Lançado dia 01 de fevereiro para Nintendo Switch, PlayStation 4 e 5, Xbox One, Series X|S e Windows, o game Jujutsu Kaisen Cursed Clash contava com expectativas altas. Os fãs do anime de sucesso aguardavam ansiosamente para colocar as mãos em uma cópia, mas será que apenas o hype foi o suficiente para fazer dele um sucesso?
Possuindo o número limitado de 15 personagens jogáveis, o modo single player adapta parte da já conhecida história da primeira temporada do anime. E é exatamente aí que o problema começa. Contando apenas com screenshots dos episódios animados, a jornada para entender a história cativante de Yuji Itadori se torna bastante monótona. Com diálogos já conhecidos e imagens congeladas na tela, me senti com cada vez mais vontade de pular qualquer introdução antes das lutas.
As lutas em si não eram exatamente ruins, mas não trouxeram nenhuma inovação em questão de jogabilidade. Assim como os jogos de Naruto e My Hero Academy, os combos são fáceis de fazer e introduzem os golpes famosos de seus executores. Por mais fã da história que eu seja (e eu realmente sou), não foram as lutas offline que me chamaram a atenção.
Por meio de um menu que parece inacabado (aparenta ser apenas um esqueleto de alguma ideia original), selecionar as batalhas online 2×2 era o que eu mais fazia quando abria o jogo. Nesse modo o game começava a ficar interessante. Como meio de personalização, você pode alterar nome, pose, fundo e frase do seu cartão de jogador multiplayer.
A dlc Hidden Inventory/Premature Death já foi confirmada, ainda sem data de lançamento. Mas conforme o nome, promete mais personagens e outra parte da história dos xamãs mais amados da atualidade. E como nem tudo são flores, o conteúdo será pago (como de praxe em todos os jogos de luta há alguns anos).
No mais, Jujutsu tem um jogo ‘legal’ que definitivamente não vale seu preço. Com aparência inacabada, história capada para render lucros futuros e um combate que pode ser encontrado em qualquer jogo de anime, o game parece preguiçoso e feito às pressas. Talvez valesse a pena se o preço fosse bem menor do que o oferecido no mercado brasileiro.