*Crítica feita por Jenifer Amâncio*
Agora o jogo subiu de fase. Ele não invade o seu mundo, mas você entra nele. Com um trailer bem feito ao som de Welcome to the Jungle, dos Guns’n’roses, “Jumanji: Bem vindo à selva” tenta animar e levar ao cinema os fãs que amam o primeiro filme estrelado por Robin Williams.
A ideia de jogar Jumanji era mais assustadora que a brincadeira do copo. O novo filme conta a história sobre outra perspectiva do jogo e com um bom time de comediantes; incluindo Dwayne Johnson, Jack Black e Kevin Hart para manter o humor no filme. Ele parece ter agradado e arrancou gargalhadas da crítica.
Se você era fã do primeiro filme e jogava videogame na década de 90, pode se sentir contemplado com um roteiro que soube unir as duas coisas, e acrescentou com humor os dilemas adolescentes.
Já vimos um impacto na vida de jovens na detenção em O clube dos cinco, então nada como visualizar na telona o clássico juvenil do atleta, o cérebro, a estranha, a patricinha e o metaleiro. Nesse filme a questão de sobrevivência vai muito além dos perigos da escola!
Os atores Dwayne Johnson, Jack Black e Kevin Hart estão acostumados com o humor e não deixam a desejar.
Ser um nerd na escola e se enxergar no corpo super sarado do The Rock para enfrentar Jumanji parece ótimo, mas nem todos possuem a mesma sorte. Escolha bem o personagem para o jogo ou você pode acabar como um cara de meia idade barrigudinho. Não parece importar quando estamos de fora jogando, mas quando a nossa vida depende disso tudo fica essencial.
A proposta do Jack Black no corpo de um adolescente promete cenas hilárias e cumpre. A atriz Karen Gilliam entrega uma atuação fraca, mas com o ritmo acelerado do filme e a atuação dos veteranos, os defeitos conseguem te incomodar menos.
Continuações geralmente desagradam ao público, mas o roteiro foi esperto ao entregar um filme com muita ação e humor. Têm quedas espetaculares, acrobacias de luta e o punho e os músculos do The rock contra os vilões.
O filme traz outro ângulo da história como uma homenagem e referência sutil ao primeiro.
Se você esperava ver os macacos na moto reveja o Jumanji original, porque apesar de estarem na selva os animais são elementos
coadjuvantes nesse filme. É literalmente outro jogo.
Como entretenimento o filme cumpre bem o seu papel. O avanço da tecnologia auxilia as limitações com os efeitos especiais que o filme de 1995 tinha, mas mesmo assim em alguns momentos os efeitos deixam a desejar.
Aqueles tambores de Jumanji mandam um aviso. O jogo encontra uma maneira de ser jogado e, com a experiência de dois filmes sobre o assunto, é melhor ficar longe dele e, se começar a jogar, terá que terminar. Escolha muito bem quem você quer ser na vida e bem vindo à selva.
A estreia do filme foi adiada para 4 de janeiro de 2018, então economiza o dinheiro da entrada até lá porque é um filme que vale muito a pena assistir no cinema, sozinho ou acompanhado, porque na hora da risada estamos todos juntos!