Com “John Wick 2: Um novo dia para matar”, nós aprendemos a não mexer com as coisas dele. Sejam elas seu cachorro, seu carro ou sua casa. Sr. Wick não perdoa!
O novo filme de Keanu Reeves é um daqueles que te deixam vidrados e as cenas de luta são mais que sensacionais,já que agora parece que o personagem abraçou seu passado e, em busca de sua tão sonhada aposentadoria, dá um jeito em todos que atravessam seu caminho, inclusive quando uma promessa antiga que John fez a Santino D’Antonio, um membro de uma organização criminosa italiana, volta para obriga-lo a voltar mais uma vez para sua vida de assassino, ele se vê sem saída a não ser cumprir sua missão mas obviamente não está nem um pouco feliz com essa situação forçada.
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Reeves, como sempre, convence com a cara de mal e a segurança nata que tem desde seus primeiros sucessos, e é delicioso descobrir um pouco mais do passado do personagem em sua antiga vida de “bicho papão”.
Novamente, as atuações de Ian McShane como Winston,dono do Hotel Continental onde o crime é livremente negociado e até mesmo normal, e de Lance Reddick como o recepcionista do hotel, é maravilhosa e dá a ligação simples e conhecida com o primeiro filme, mas o grande vilão acaba por ser Riccardo Scamarcio como Santino em toda sua arrogância italiana.
Há participações de outros atores que amamos, como Laurence Fishburne, muito conhecido para os que assistiram a série Hannibal ou aos filmes Homem de Aço e Batman vs Superman, e que voltou a atuar com Reeves depois de Matrix; temos também Ruby Rose, que infelizmente teve uma participação apagada e, literalmente, quieta.
A participação mais especial é o cachorro novo de John, que por incrivel que pareça, parece ser a âncora do personagem que o mantêm no mundo “normal” e sem todas as armas e mortes. Quando o animalzinho aparece em cena, vemos claramente a hesitação de Wick em voltar para aquele mundo maluco em que se vendem armas e ternos blindados como se fossem balas.
No geral, o filme nos traz uma ação que há algum tempo estávamos em busca, e como era de se esperar, seguiu a linha de provável sucesso do primeiro. E digo mais, temos -por favor!- abertura para um terceiro.