*Escrito por Felipe Marcel*
Depois do grande e inesperado sucesso de “Kingsman: The Secret Service”, uma continuação não somente era esperada como muito bem-vinda.
“Kingsman: The Golden Circle” é novamente dirigido por Matthew Vaughn e estrelado por Taron Egerton e Colin Firth, que estão ainda melhores em seus papeis.
A trama se passa algum tempo depois dos acontecimentos do primeiro filme, porém a situação se agrava quando a base e todos os membros do Serviço Secreto são destruídos, forçando os sobreviventes a procurar auxilio do seu equivalente americano, os Statesman.
O filme consegue explorar muito bem os estereótipos dos países, os ingleses como no anterior são pessoas de classe e requinte, usam armas baseadas em guarda chuvas, maletas, relógios e sua base e uma alfaiataria, enquanto os americanos utilizam tacos e bolas de basebol, revolveres e até mesmo um laço, tudo para enfatizar o lado cowboy da terra do Tio Sam.
“Kingsman: The Golden Circle” reapresenta tudo aquilo que amamos no filme original, todo o clima de um James Bond misturado com Triplo X, um vilão caricato com um plano mirabolante; Julianne Morre está como sempre deslumbrante. porém não possui o carisma natural de Samuel L Jackson, e muitos dos personagens secundários poderiam ter sidos mais bem aproveitados, como Agente Tequila (Channing Tatum).
As cenas de ação são longas, excitantes e com o plano sequencial tão famoso pela cena da igreja no primeiro filme.
A cinematografia e trilha sonora estão espetaculares, especialmente com a hilária participação de um famoso cantor britânico.
“Kingsman: The Golden Circle” entrega tudo que era esperado para a sequência, impossível não sair do cinema empolgado e com a esperança que a franquia se desenvolve.