Com a nova temporada de KonoSuba, as coisas mudaram um pouco, somos apresentados a outros personagens e uma localização inédita, o Reino de Belzerg, que é assolado pelo exército do Rei-Demônio.
“Vamos! Eu posso contar para você o que acontece! Alguma coisa assustadora vai aparecer, a Darkness vai se contorcer, eu vou chorar e a Megumin vai queimar tudo sem ouvir o que você diz, Kazuma! E então, já que essa valiosa localização terá sido destruída, ficaremos com alguma dívida de novo!”
Essa é uma das falas da Aqua durante o especial da segunda temporada “A Blessing to This Wonderful Work of Art!”. E eu sempre achei essa a melhor maneira de resumir a série, a Fórmula KonoSuba.
Saímos do mundinho de fantasia “tranquilo” de Axel vamos para uma aventura de proporções muito maiores do que a esperado e pretendido pelo nosso não tão herói assim, Kazuma. Essa é uma das maiores qualidades de KonoSuba, que se mantem nessa nova temporada, fazer com que tudo aconteça de maneira natural.
O escalonamento dos poderes, das dificuldades e dos inimigos. A evolução é feita de uma forma tão intrínseca com a história que aos olhos dos mais desatentos tudo pode parecer como sempre foi.
As piadas podem continuar as mesmas, mas a boa execução do enredo não deixa nada ficar cansativo. O próprio Kazuma sabe que tudo aquilo é um ciclo e se recusa a ir em direção a uma nova aventura quando Chris surge pedindo ajuda para uma missão impossível. A cena dele se negando a sair da cama, pois sabe onde tudo isso vai dar, arranca boas risadas e nos deixa nostálgicos.
O plot da irmãzinha que Kazuma tem com Íris, a princesa do reino, é nojento e meio irritante, mas não se estende por mais do que deveria.
Vemos também, um lado da Darkness que foi pouco aprofundado na última temporada, sua relação com os nobres e a realeza, e sua prioridade em manter uma boa aparência pelo nome da família. A personagem foi uma das que mais mudou nesses primeiros episódios, vemos ela como a mais responsável e equilibrada do grupo. Para os fãs da Cruzado, como a temporada se passa toda em volta da aristocracia, podem esperar mais destaque durante os episódios.
Megumin continua com sua personalidade infantil, mas seus poderes estão cada vez mais impressionantes, e sendo reconhecidos. E a Aqua, é a Aqua. Brincadeiras à parte, a Aqua ainda não teve seu momento em batalha, já que o foco dessa história está mais em Kazuma, Chris, íris e Darkness, mas ela segue sendo um alívio cômico de muita eficiência.
Depois de doze anos de história, as piadas continuam engraçadas, a fórmula da Aqua continua funcionando e Kazuma continua sendo um lixo de ser humano.