Uma pesquisa recente do Data Favela revelou que Ludmilla ocupa hoje o topo das preferências musicais dentro das favelas brasileiras. O instituto mediu hábitos culturais das comunidades e identificou que mais de 20% dos entrevistados escolhe a artista como sua principal referência musical. Esse dado reforça não só a presença constante da cantora nas playlists, mas também a força que sua trajetória mantém entre pessoas que acompanham sua evolução desde os primeiros hits.
Esse resultado chega em um momento importante da carreira da cantora, que vem explorando novas sonoridades e flertando de forma mais direta com o R&B. Mesmo com a mudança estética, Ludmilla mantém forte diálogo com o público que acompanhou sua trajetória desde o início. Isso mostra que sua base não só aprova essa nova fase, como enxerga nela uma artista mais madura e disposta a expandir seus horizontes musicais sem deixar de lado as origens que sempre estiveram presentes em sua identidade artística.
O levantamento chama atenção porque reforça a conexão entre a artista e a realidade das periferias, espaços que moldaram grande parte da cena musical urbana no país. Para muitos moradores, Ludmilla simboliza representatividade, ascensão e autenticidade. Essa identificação não vem apenas das músicas, mas também da postura da cantora, que frequentemente fala sobre suas vivências, seus desafios e as conquistas que alcançou mesmo vindo de um cenário marcado por limitações sociais.
O estudo também aponta que sua nova fase musical não afastou o público popular. Pelo contrário: consolidou ainda mais sua presença nas playlists das favelas e ampliou expectativas para seus próximos projetos. Ludmilla parece viver um momento de transição com sucesso, onde experimenta novas linguagens sem romper com quem sempre esteve ao seu lado. Com cada lançamento, ela reforça que é possível crescer artisticamente e, ao mesmo tempo, permanecer conectada ao lugar de onde veio, o que explica por que seu nome continua tão forte e significativo dentro das comunidades.
