O novo longa da saga, se passa no fim do século XIX, na Califórnia e conta a história inspirada em fatos reais de Sarah Winchester (Helen Mirren) e sua mansão interminável.
Viúva do dono da fábrica de rifles Winchester, Sarah passou 38 anos construindo, destruindo e reconstruindo cômodos na mansão. Ela chegou a ter 7 andares, 2 subsolos, inúmeros quartos, portas sem saída, labirintos e escadas que não levavam a lugar nenhum.
De acordo com relatos, a viúva queria se redimir pelas mortes causadas pelos rifles Winchester e os cômodos da mansão serviam de moradia para as almas das vítimas até que elas encontrassem paz.
No filme nós acompanhamos Eric Price (Jason Clarke), psicólogo contratado pela empresa Winchester, que se hospeda na famosa mansão com o objetivo de conviver com Sarah e diagnosticar sua saúde mental. Chegando lá ele se depara com uma casa enorme em construção 24h por dia e é apresentado à sobrinha de Sarah e o filho dela.
Já na primeira noite ele sente que a casa é confusa e se assusta, mas sua mente cética não acredita na explicação sobrenatural da dona.
O filme se sustenta com atuações boas e você fica curioso pra conhecer cada detalhe da casa, mas ele deixa a desejar na satisfação dessa curiosidade.
Te apresenta rituais para confinar os espíritos, mas aparentemente os rituais não se aplicam ao vilão principal, um espírito raivoso que possui uma criança e pode se manifestar em mais de um cômodo.
A mãe da criança podia ter sido melhor aproveitada, um plot familiar teria um impacto maior.
Para fãs de terror, o filme não é uma surpresa, o fim de seus plots fica previsível, ou no mínimo, não é uma grande surpresa. Conta com os clássicos jumpscares que não acrescentam nada para a história, mas a gente já espera isso de filme de terror atualmente, não é?
O desfecho é um tanto quanto previsível, combinando com alguns fatos reais. No fim é uma saída legal pra manter a sua curiosidade e tornar a história da casa ainda mais longa.
Apesar de não ser uma obra prima do terror sobrenatural, o filme te dá vontade de pesquisar sobre a casa e não foge muito da história que a dona contava.
A pergunta fica é: Será que os fatos relatados aconteceram de verdade ou a viúva rica já estava louca?