O coletivo de artistas MáTinta, formado apenas por mulheres residentes em Manaus, lança sua terceira produção original, o Zine Ciano, de forma digital e completamente gratuita, com o apoio da Prefeitura de Manaus.
O projeto Zine Ciano é uma antologia de quadrinhos composta por 6 histórias escritas e ilustradas por quadrinistas mulheres residentes na cidade de Manaus.
A proposta inicial do MáTinta foi sortear temas e duplas de trabalho para a criação de pequenas histórias, abordando dois blocos temáticos: saúde mental e identidade. Os objetivos do projeto são produzir e divulgar o material original elaborado por quadrinistas mulheres, incentivar a leitura de material artístico de caráter autoral, motivar novas artistas inexperientes a dar os primeiros passos na elaboração de projetos e participar mais ativamente do cenário artístico, além de valorizar o material criado e desenvolvido por mulheres residentes e originárias do Amazonas.
O projeto foi possibilitado através do Edital Prêmio Zezinho Corrêa, promovido pela Prefeitura de Manaus através da Fundação de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult). A divulgação está sendo auxiliada pelo Norte em Quadrinhos.
As histórias são:
- TORMENTA – Lorena Costta e Luísa Reis;
- TEMPESTADES – Lílian Reis e Izabelle Regina;
- MESTIÇA – Sarah Farias;
- PARURU – Hirlaine Lima e Lorena Souza;
- A7TIMA – Ingrid Gonçalves e Ray Cardoso;
- MOMENTOS – Adriene Nunes, Glenda Larice e Ana Paula Correa.
Sobre o Coletivo MáTinta:
Muitas artistas têm se levantado nacional e internacionalmente para mudar esse cenário, e Manaus não ficaria fora dessa. A cena de quadrinhos independentes manauara, que segue em expansão desde o início dos anos 2010, sempre contou com mulheres ilustradoras, roteiristas e arte-finalistas, ainda que timidamente. Mas em abril de 2019 surge o primeiro coletivo manauara focado no trabalho das mulheres da 9ª arte: o MáTinta. Desde então o coletivo vem exercendo o papel de orientar e guiar novas artistas que queiram participar e criar suas próprias histórias, favorecendo assim a existência de um espaço onde elas possam se sentir encorajadas a produzir e a se identificar enquanto artistas.