Desde o seu anúncio, Matrix 4 tem despertado a curiosidade dos fãs. Com o retorno da diretora Lana Wachowski aos cinemas e Keanu Reeves confirmado no elenco, ainda sabemos muito pouco sobre a quarta peça da tetralogia.
Alguns outros nomes de peso já integram o elenco, como Carrie-Anne Moss, Jada Pinkett Smith e Lambert Wilson. Yahya Abdul-Mateen II, o recém ganhador do Emmy de melhor ator coadjuvante como Dr. Manhattan em Watchmen e que está escalado na produção, revelou alguns pormenores de sua experiência no projeto.
“Minha reação com o roteiro foi: UAU, as pessoas vão realmente gostar disso. Eu gosto bastante e acho que o público também vai. É diferente e igual ao mesmo tempo. Uma mistura muito inteligente do que nós queremos como o que ainda não sabemos que queremos.” Disse em entrevista para o Collider.
Certamente, as irmãs Wachowski ajudaram a modelar todo o cinema dos anos 2000. Matrix é uma influência gigante para todas as obras que vieram depois, principalmente se falarmos de ficção-científica. O ator aproveitou para falar um pouco de como foi seu primeiro encontro com Lana.
“A primeira vez que eu me encontrei com a Lana nem foi uma audição. Foi um encontro para que ela me conhecesse e eu conhecesse ela, nossas histórias e como eu sou como ator. Lana está mais interessada em criar uma família do que um elenco. Eu fui sortudo o suficiente para ser bem-vindo nessa família. Estar em Berlim fazendo algo especial é algo que eu me orgulho de falar.”
Mesmo falando bastante sobre como foi o processo e o que ele achou do roteiro, Yahya não deu nenhuma pista sobre a história.
Em uma conferência de imprensa sobre seu novo filme Bill & Tedd actor can’t stop, Keanu Reeves falou algo parecido sobre o roteiro de Matrix 4.
“A roteirista e diretora Lana Wachowski criou uma linda história e um lindo roteiro. Eu estou realmente grato de estar aqui e fazer parte dessa história.”
Os diretores de John Wick, Chad Stahelski e David Letich, que trabalharam na trilogia original, tem ajudado Lana na parte conceitual da sequência. Stahelski falou um pouco sobre o trabalho da diretora em uma entrevista recente.
“Ela chega na gente assim ‘Esse é o personagem. Isso é o que está acontecendo. Esse é o conflito. Isso é onde eu preciso dele emocional ou psicologicamente no fim da cena. O que vocês têm na manga para fazer com que essa trajetória seja completamente maluca?’ Ela é daquelas pessoas que você diz ‘Temos isso.’ E ela responde ‘Meu Deus que incrível, mas e se a gente tirar isso que vocês falaram e fizermos de outro jeito?’”
O filme começou com as filmagens em São Francisco, onde as gravações levaram diversos dublês e explosões para o set. Com a pandemia a produção parou por alguns meses, mas recentemente voltou a acontecer em Berlim.