Moana – Um Mar de Aventuras, o novo filme da Disney que estreou nos EUA durante o feriado de Ação de Graças, já desbancou Animais Fantásticos e Onde Habitam e é a segunda maior bilheteria da Disney, ficando atrás apenas de Frozen.
O filme conta a história de Moana, que insiste em dizer que não é uma princesa, mas sim apenas a filha do chefe da tribo na qual será responsável um dia. Ela sonha em transpor a barreira de corais que rodeiam sua ilha e navegar em mar aberto como seus ancestrais, mas seu pai sempre protetor a impede. Porém, Moana é a escolhida para junto com o semideus, Maui, salvar a tribo da destruição que ele provocou ao roubar um item mitológico mil anos atrás. E juntos eles vivem muitas aventuras, que os fazem transpor suas diferenças e tornarem-se amigos.
Moana é uma jovem aventureira, destemida e que ainda tem o mar como seu amigo, diferentemente de outras personagens da Disney, ela não precisa ser salva, ela é a salvadora (assim como em Frozen e em Valente). Ela embarca em uma aventura atrás do semideus Maui e tenta convencê-lo a ajudá-la a salvar seu povoado. Maui, é um tanto egocêntrico e suas tatuagens são um espetáculo à parte, ele dá equilíbrio à obra, sempre tentando se livrar da moça que tem como companheiro de viagem o galo Heihei, que é muito no sense sendo o ponto cômico do filme.
Quando vi o trailer fiquei muito animada com a perspectiva de uma “princesa” diferente, sem os longos vestidos, príncipes e com cenário diferente dos contos de fadas, nisso tudo é impecável, mas Moana decepciona na quantidade de músicas, a cada cinco minutos canta-se algo, a história dela, de Maui, da tribo, canta-se tanto que o próprio filme fez piada com isso.
Se não fosse isso, o filme seria perfeito, com personagens bem escritos, com gráfico incensurável e enredo cativante que deixa em aberto a possibilidade de novas aventuras (espero que com menos músicas).
Confira o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=yvaCwzVOjlA
Moana: Um Mar de Aventuras estreia dia 05 de janeiro nos cinemas brasileiros.
Revisado por: Bruna Vieira.