Apesar das críticas recentes, algumas informações dão conta de que o Disney+ pode ter arrecadado uma bela quantia com a ida de Mulan para a plataforma via on-demand. Analistas relataram para o Yahoo! que cerca de 29% dos assinantes – no momento, por volta de 9 milhões de lares – adquiriram o longa no valor de 30 dólares. Assim, o remake poderia ter arrecadado US$ 261 milhões somente nos EUA.
Em comparação com filmes que entraram somente no circuito de cinemas tradicionais, a estratégia parece ter sido a mais acertada para a empresa: Tenet, o novo filme de Christopher Nolan, obteve US$ 29,5 milhões no mesmo período de tempo, por exemplo. Entretanto, a nova produção da Disney está com dificuldades em arrecadar uma boa bilheteria na China – um dos principais mercados para o lançamento. Na estreia em território chinês, onde os cinemas foram reabertos, o live-action somou somente US$23,2 milhões.
Roteirizado por Rick Jaffa, Amanda Silver, Elizabeth Martin e Lauren Hynek, a produção comandado pela diretora Niki Caro (Encantadora de Baleias) tem a atriz chinesa Liu Yifei na versão em carne e osso da protagonista. Jet Li (Os Mercenários) é o Imperador da China, enquanto que Donnie Yen (Rogue One) interpreta Tung – um mentor e professor da heroína – e Gong Li (Memórias de Uma Gueixa) encarna uma nova vilã feiticeira. Utkarsh Ambudkar, de A Escolha Perfeita, e Ron Yuan (Marco Polo) também estão no elenco.
Assim como no original, o épico irá mostrar a jornada da jovem destemida que se disfarça de homem para combater (no lugar de seu pai) os guerreiros vindos da Mongólia, que invadiram o norte da China. Entretanto, esta adaptação seguirá um tom mais sóbrio e ‘realista’ do que a animação, fugindo de elementos cômicos e musicais vistos neste último, o que despertou a ira de alguns fãs do desenho.