Bioshock, franquia criada por Ken Levine, lançada originalmente em 2007, e tendo seu último título lançado em 2013 com Bioshock: Infinite, é facilmente uma das franquias de maior sucesso iniciadas nos anos mais recentes. Com três jogos sólidos e elogiados de diferentes maneiras, é difícil encontrar alguém que tenha jogado algum dos títulos e não gostado.
Os jogos, principalmente o primeiro e o terceiro, eram elogiados não apenas pelos seus enredos excelentes, mas também pela ambientação extremamente imersiva e jogabilidade divertida. Dentro dessas características, os jogos apresentavam uma certa linearidade, onde o jogador avançava de área em área coletando o que podia e muitas vezes não tinha motivos, ou meios, para voltar em uma área que já havia sido visitada antes.
Anunciado em 2019 sem a presença da mente criativa de Levine, o novo jodo da franquia, que está sendo desenvolvido pela Cloud Chamber Studio, pode modificar esse estilo de jogo trazendo pela primeira vez mecânicas de mundo aberto para a série. Apesar de poucas informações estarem sendo reveladas do desenvolvimento do novo título, isso é o que diz o site PCGamesN.
De acordo com Ian Boudreau, que assina a matéria, a Cloud Chamber estaria procurando pessoas parar contratar e trabalhar no desenvolvimento do jogo, e dentro das habilidades exigidas dos candidatos está a de “desenvolver narrativas focadas em personagens num ambiente de mundo aberto”. Junto com isso, ainda há a promessa de que o novo jogo leve os jogadores para um “novo e fantástico local”.
Apesar de isso por si só ser pouco para se afirmar com certeza que o novo Bioshock será um jogo em mundo aberto, é comum que os triple AAA atuais tenham essa característica, até aqueles que por tradição não a tinham, como pode ser observado na saga The Witcher, que nos jogos 1 e 2 não eram de mundo aberto, porém no jogo 3 entrou também nesse modelo de narrativa.