Novos Mutantes, o filme que despertou a curiosidade do nerd cinéfilo no mundo todo, para ser apenas um devaneio.
Se já não bastasse o filme está indo ganhar de US$ 7 milhões a US$ 10 milhões no fim de semana de estreia nos EUA, o que é menos do que a Disney esperava, a critica também parece não estar satisfeita com o filme que demorou anos para ser lançado.
O Rotten Tomatoes deu 23% de aprovação ao longa, e a nota esta caindo mais. Uma das menores notas de um filme da Marvel no site.
O co-criador de OS NOVOS MUTANTES, Bob McLeod, criticou o filme por mudar os personagens e apagar “tudo o que contribuí para a aparência deles”. O nome do co-criador também foi grafado incorretamente nos créditos do filme.
No facebook ele escreveu:
“Fiquei muito animado quando soube que eles estavam fazendo um filme de Novos Mutantes. Achei que transformá-lo em um filme de terror talvez fosse uma ideia interessante, mas não como os personagens deveriam ser apresentados ao grande público. Mas, ei, meus personagens estão em um filme! Eu nunca teria pensado que isso realmente aconteceria. Mas então, fiquei desapontado quando eles não deram tranças a Dani, embora eu goste de Blu Hunt. Fiquei desapontado quando Rahne não era ruiva com cabelo espetado, embora eu adore Maisie Williams. Fiquei desapontado por Sam não ser alto e sem jeito, embora eu goste de Charlie Heaton. Mas, principalmente, fiquei muito desapontado por Roberto não ser baixo e negro. Mais um exemplo de white-washing de Hollywood. Simplesmente não há desculpa. Então, basicamente, Josh Boone apagou tudo o que contribuí para a aparência dos personagens. E agora, o filme finalmente foi lançado e, aparentemente, eles creditaram alguém chamado Bob Macleod como co-criador. Eles nem se deram ao trabalho de verificar a grafia do meu nome em algum momento dos últimos três anos. E isso não pode ser corrigido. Isso ficará no filme para sempre. Acho que estou farto deste filme.”
Novos Mutantes marca a volta dos cinemas americanos, mesmo diante do momento de pandemia que estamos vivendo.
