Na onda dos remakes, o filme Poltergeist também ganhou a chance de ter sua versão nas telonas em 2015 e com novo elenco recontando a história mostrada originalmente em 1982. Assim como diversos outros filmes que tiveram remake, Poltergeist traz uma lição que deve sempre ser ouvida pelos mais jovens: assista ao filme original.
Esse novo Poltergeist estaria classificado na minha opinião como um filme de terror que você pode com certeza assistir com a família, pois susto que é bom ou situação em que haja aquelas tradicionais caras de nojo, susto, etc. não tem nesse filme. O longa saiu fofinho demais, cute-cute se é que me entendem. A essência da história está lá, mas tudo mal explicado, mal aproveitado e como já esperava, inferior ao original.
O problema é a suavizada que deram. Efeitos especiais o filme anterior já tinha (era do Spielberg, né?), esse tem alguns efeitos melhorados mas deram uma suavizada grande. Os personagens não são carismáticos. O pivete é um porre, o pai da família é um cara desempregado que numa cena mal explicada e sem sentido traz “mimos” para a família sendo que ele passa por uma crise financeira (mas comprou uma casa). A mãe mal tem aparições relevantes e a vizinhança que no filme anterior é representada por pelo menos um vizinho, dessa vez não aparece ninguém no meio de todo o furdunço.
O vidente que vai ajudar a família nem se compara com a médium anã que tínhamos no primeiro filme, muito mais assustadora. Mesmo sendo “do bem” e sem resolver a parada, ela pelo menos fez o resgate da filhinha que vê gente morta o tempo todo. A história passa rápido por não ter um bom enredo para se sustentar. Realmente manchou o nome do filme original não fazendo jus de forma alguma ao seu predecessor.
Se mesmo assim você for encarar para tirar sua próprias conclusões, saia da sala assim que terminar o filme, pois como a desgraça tá feita, ainda temos uma cena pós crédito para mostrar que o “exorcista” tá vivo, passa bem e que nenhuma alma foi mutilada neste filme. Paciência…