Queridíssimo leitor, recentemente fui questionado sobre o porquê de recomendar jogos com base nas minhas experiências, ao invés de análises que exibem notas sobre cada aspecto de gameplay. E eu respondo: Levo os games como uma forma de viajar dentro da história que me é oferecida. Assim como um filme, ou um livro, jogos também te transportam para um mundo diferente, onde você é aquele protagonista, escolhendo cada ação, acompanhando cada passo, e sendo parte de tudo o que se passa na tela. E é isso, no final das contas, que realmente interessa 😀
Então, sem mais delongas, deixe-me apresentá-los a um dos diálogos mais ICÔNICOS do mundo dos games:
– Die monster! You don’t belong in this world!
– It was not by my hand that I am once again given flesh. I was called here by humans who wish to pay me tribute.
– Tribute!?! You steal men’s souls and make them your slaves!
– Perhaps the same could be said of all religions…
– Your words are as empty as your soul! Mankind ill needs a savior such as you!
– What is a man? A miserable little pile of secrets! But enough talk… Have at you!
Para quem reconheceu logo de cara, hoje falaremos de um jogo que é, considerado por muitos, como o MELHOR jogo da série já feito até hoje: Castlevania – Symphony of the Night.
O game, lançado para Playstation, Sega Saturn e, posteriormente, para o PSP, nos coloca na pele de Alucard, filho do todo poderoso Drácula (nota-se até no nome, só ler de trás para frente ~música de espanto aqui~), que parte para o castelo do pai, a fim de investigar o desaparecimento de um dos integrantes da maior família caçadora de vampiros: os Belmont.
Por mais que pareça um pouco confuso, Alucard não é bem um vampiro, mas sim um híbrido (sua mãe era humana), por isso ele pode andar ao dia e não possui sede de sangue. Além disso, ele não segue o caminho maligno que seu progenitor comanda.
Voltando ao enredo, o protagonista precisa se aventurar pelo castelo (e todos os perigos dentro) na tentativa de resgatar Richter Belmont, que está sobre o encantamento de Shaft, um sacerdote maligno que deseja ressuscitar seu mestre, Drácula.
O enredo simples é combinado com uma jogabilidade e ambientação divertidíssimas. Tudo aqui funciona de forma leve e fluida, incluindo magias e movimentação. Adicione a trilha sonora espetacular e os mais variados inimigos, e teremos um jogo de plataforma com elementos de RPG genial.
Como comentado, Alucard tem poderes. Magias que roubam o HP dos inimigos, te dão vida se você se banhar em sangue, e até mesmo a possibilidade de se transformar em morcego, lobo ou névoa. E a variedade não está só nisso, mas também nas armas, diversificando ainda mais o estilo de jogo.
Os chefes do jogo também são uma maravilha à parte. Monstros, esqueletos, zumbis, sucubbus… Uma gama de monstros fortes e desafiadores, e alguns tão icônicos que você ainda se pegará pensando: Pô, e aquela batalha com o Cerberus, hein… 😉
Symphony of the Night foi um dos jogos mais marcantes da minha vida, pois numa geração de games em 3D, a Konami decidiu optar pelo estilo old school da jogabilidade em 2D e sprites animados… e o que eu posso dizer é: Eles não poderiam estar mais do que certos. Por isso não perca mais tempo, jogue o mais rápido possível, e relaxe com essa maravilha, que vai te arrancar horas e horas tentando passar de um castelo memorável… e de sua versão invertida, que é liberada quando estamos com aquele gostinho (triste, diga-se de passagem) de que a aventura vai acabar.
Gostou da recomendação? Que outros jogos gostariam que passassem por aqui? Não deixe de escrever nos comentários, vai que o seu é o próximo… 😉