As sobreviventes é um tipo de livro que vai conquistando os leitores aos poucos. Sem muitas extravagâncias ou cenas rápidas, a história cativa pela narrativa e um desenvolvimento surpreendente.
O livro, escrito por Riley Sager, conta história de Quincy, a única sobrevivente do massacre do Chalé Pine. Mas na verdade Quincy não está sozinha. Além dela duas outras mulheres, Lisa e Samantha. Também são Garotas Remanescentes, ou seja, sobreviveram a massacres. Uma nunca teve muito contato com a outra, porém depois a morte de uma delas essa situação muda.
A história começa com o final do massacre do chalé, digamos assim, deixando varias perguntas sobre o que aconteceu. Principalmente porque Quincy não se lembra de nada. Depois de um início bem afitado e muito instigante, nos deparamos com uma história um tanto previsível. Mesmo com a situação de Lisa e o surgimento da Samantha as coisas até melhoram um pouco, mas continua sendo algo fácil de imaginar o que irá acontecer.
“Você não pode mudar o que aconteceu. Mas pode controlar a maneira como lida com isso.”
No decorrer da leitura, existem cenas que deixa qualquer leitor injuriado e com vontade só de matar aquele personagem. Coisas muitos óbvias começa a aparecer e a personagem principal só burrice vai fazendo. Mas acreditem, isso é bom! O leitor acaba se prendendo ao livro porque quer saber o que irá acontecer e não apenas só pelo o que aconteceu. É um mistério dentro de um mistério e situações que não iria ligar é exatamente a chave para tudo.
Ou seja, As Sobreviventes é um livro cheio de detalhes, sentimentos e situações que deixa qualquer um maluco. Tudo muito bem escrito e se conectando perfeitamente. Da metade para o final é difícil largar o livro, que por mais que tudo pareça previsível, a história ainda dá umas surpresas que o leitor realmente não espera, de tirar o ar.
As Sobreviventes é aquele livro que o leitor espera de tudo, até certo ponto é fácil de dar os palpites. Porém a história é muito mais que isso, o leitor pode esperar uma coisa, mas sem duvidas ele nunca irá superar a verdade.
SINOPSE
“Ela corria por instinto. Um alerta inconsciente de que precisava continuar, independentemente do que acontecesse.” Há dez anos, a estudante universitária Quincy Carpenter viajou com seus melhores amigos e retornou sozinha, foi a única sobrevivente de um crime terrível. Num piscar de olhos, ela se viu pertencendo a um grupo do qual ninguém quer fazer parte: um grupo de garotas sobreviventes com histórias similares. Lisa, que perdeu nove amigas esfaqueadas na universidade; Sam, que enfrentou um assassino no hotel onde trabalhava; e agora Quincy, que correu sangrando pelos bosques para escapar do homem a quem ela se refere apenas como Ele. As três jovens se esforçam para afastar seus pesadelos, e, com isso, permanecem longe uma da outra; apesar das tentativas da mídia, elas nunca se encontraram. Um bloqueio na memória de Quincy não permite que ela se lembre dos acontecimentos daquela noite, e por causa disso a jovem seguiu em frente: é uma blogueira culinária de sucesso, tem um namorado amoroso e mantém uma forte amizade com Coop, o policial que salvou sua vida naquela noite. Até que um dia, Lisa, a primeira sobrevivente, é encontrada morta na banheira de sua casa com os pulsos cortados; e Sam, a outra garota, surge na porta de Quincy determinada a fazê-la reviver o passado, o que provocará consequências cada vez mais assustadoras. O que Sam realmente procura na história de vida de Quincy? Quando novos detalhes sobre a morte de Lisa vem à tona, Quincy percebe que precisa se lembrar do que aconteceu naquela noite traumática se quiser as respostas para as verdades e mentiras de Sam, esquivar-se da polícia e dos repórteres insaciáveis. Mas recuperar a memória pode revelar muito mais do que ela gostaria.
Disponível em: Saraiva