Dayana carrega consigo uma bagagem de relacionamentos fracassados: já foi casada com um homem possessivo e está saindo agora, despedaçada de um relacionamento de 4 anos, com Clarissa, um namoro que acabou sem mais nem menos. Day é uma mulher forte que não se agarra a gênero, para ela o amor está muito além disso; sem rótulos, sem preconceito e sem homofobia, ela apenas se apaixona por pessoas, seja homem ou mulher.
Ela é o tipo de pessoa que não se ver sozinha e então conhece Alex, um cara mais novo que ela, metido a bad boy que tem um sorriso de “molhar calcinhas” (ou cuecas também), Alex meche com Dayana de uma forma descomunal, que nem mesmo ela entende. Day também conhece Jay, um cara maduro que traz suavidade para seus dias tão conturbados; é ai que ela ficará completamente dividida, precisará escolher um, dois dois caras que mechem tanto com ela.
A história da Day não é estereotipada como “clichê”, ela traz um diferencial dos outros triângulos amorosos que existem por aí, tem muitas situações embaraçosas que fará a Day colocar-se a prova. Colocar seus sentimentos em uma balança e ver por qual cara ela sente-se melhor, sente-se bem, sente-se verdadeiramente amada.
Do fim ao começo é um livro onde mostra o redescobrimento do amor próprio e o amor ao próximo, mostra que se a personagem não conseguiria se colocar em primeiro lugar, não conseguia se amar, não poderia em momento algum amar outra pessoa de nenhuma forma.
A escrita da autora é leve e flui rápido, sem contar na forma simples que a autora usa as palavras. Cris Soares será, de agora em diante, uma das escritoras na qual não empresto, não dou e não vendo seus livros, apenas indico!!! Sem contar no trabalho da editora, que tem uma diagramação maravilhosa. Que venham os próximos livros.