Ao longo dos anos, muitos personagens utilizaram o manto do Velocista Escarlate para proporcionar justiça em seu mundo, entretanto, há de se destacar que apesar da diversidade, há um herói em especial que independente da época, continua marcando jovens e até mesmo adultos em suas histórias, sendo ele Barry Allen, vulgo Flash.
Vale lembrar que Barry foi criado na década de 50, pelos roteiristas e editores Robert Kanigher e John Broome, junto ao célebre ilustrador Carmine Infantino, como uma forma de substituir a versão original do icônico Jay Garrick da Era de Ouro dos quadrinhos.
Claramente que em sua longa jornada, o herói ganhou várias abordagens pelas mãos de inúmeros roteiristas, escritores e ilustradores, cada qual com momentos que marcaram os leitores por gerações.
Em vista disso, não é de todo espanto que a nova história lançada pela Panini Comics, Flash – Ano Um, consiga cativar e impactar o leitor com essa inédita origem do famoso e estimado Velocista Escarlate pelas mãos de Joshua Williamson, juntamente com Howard Porter e Hi-Fi.
É correto dizer, que a equipe criativa acerta em cheio nessa obra, uma vez que o roteiro de Williamson cumpre em trazer e apresentar aos leitores o quão duro foi para Barry controlar seus medos, anseios e dúvidas, assim como seus poderes para conduzir de volta a esperança que Central City precisava.
Quanto às ilustrações e cores, não se pode deixar de lado o devido mérito a Porter e Hi-Fi, que respectivamente, através de seus bem definidos e detalhados traços, com suas cores vibrantes e agradáveis, tiveram a grande tarefa de dar vida ao herói nessa nova perspectiva.
Portanto, Flash – Ano Um é uma ótima leitura para fãs de todas as idades, pois com toda a certeza marcará, desde suas primeiras páginas, por seu notável conjunto criativo, que trouxe esta recente história de um dos grandes heróis da DC Comics.