Titulo: A Menina que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Esta história, cuja narradora julga desnecessário se apresentar, pois segundo ela “você me conhecerá o suficiente e bem depressa”, conta a história de Liesel Meminger, uma alemã que teve sua vida mudada pela guerra.
Enquanto Adolf Hitler se torna líder da Alemanha, Liesel é levada junto com seu irmão pra uma família adotiva pela própria mãe. Mas seu irmão não resiste até o fim da viagem. Agora, Liesel está sozinha em uma nova família, onde não sabe se poderá confiar em alguém. E quando enfim, encontra um lar na casa 33 da Rua Himmel, descobre que a guerra pode afetar sua vida mais do que pensa.Enquanto vê o declínio de sua cidade e as dificuldades que é imposta a sua família, Liesel encontra consolo nos livros. Alguns destes seriam ganhos e outros chegariam a suas mãos de outras formas, enquanto vão mostrando a ela o poder das palavras.
O livro era confuso e acabei deixando-o de lado. Confesso que não fiquei muito animado. Mas quando terminei minha leitura mudei totalmente a opinião que tinha formado naquela primeira vez. O livro é sim maravilhoso.
É claro que a linguagem é realmente um pouco confusa no começo, talvez pelo fato de você não saber que é a narradora (embora desconfie) e não sabe aonde ela quer chegar. Mas quando ela começa a narrar a história desde o inicio, de forma mais detalhada, você começa a ver o encanto desse livro.
Sem falar da importância que as palavras tem na vida de Liesel, em como os livros a ajudaram e também viriam dar algum consolo a outras pessoas. Mostra realmente o poder das palavras.
Os personagens são construídos sem muitos detalhes, mas ao mesmo tempo você os imagina com clareza. Você passa a vê-los mais pelas ações que pela possível aparência. O que, a meu ver, é um dos pontos positivos do livro. Dentre estes, meu preferido é Hans, o pai adotivo de Liesel, ele é inteligente mesmo quando ele não sabe as palavras ele tenta entende-las, como disse ali em cima a importância das palavras.