Mulher-Maravilha… Inúmeras são as histórias desta icônica heroína, as quais trazem ao público diversas versões de sua jornada ao longo do Universo DC, indo desde sua infância, como no título DC Kids – Diana: Princesa das Amazonas de Dean Hale, Shannon Hale e Victoria Ying, para até sua fase adulta como nos Novos 52, em que a personagem ganha novos “ares” pelas mãos de Brian Azzarello e Cliff Chiang.
Mas e se Diana fosse parar em um mundo pós-apocalíptico em que misturasse fantasia e ficção cientifica? Será que daria uma boa leitura? Tais respostas, se encontram disponíveis na obra Mulher-Maravilha: Terra Morta, de Daniel Warren Johnson e Mike Spicer, que foi lançada no Brasil pela Panini Comics.
Atenção: os parágrafos a seguir podem conter spoilers.
Logo nas primeiras páginas da obra, o leitor é apresentado a um cenário devastador, onde a Terra já não é a mesma. Em que lugar estariam os membros da Liga da Justiça? O que ocorreram com os heróis? À medida que a narrativa se “desenrola”, através de seu roteiro, Johnson vai trazendo à tona o que de fato ocorreu, sem contar a real identidade dos “monstros” que atacam os humanos remanescentes.
Além desses elementos, também é mostrado o quão longe as consequências das atitudes humanas e até mesmo divinas podem chegar, sem contar o poder de Diana, que é capaz de atingir níveis espetaculares e inimagináveis numa batalha. Acerca das ilustrações, elaboradas também por Johnson (visto que o artista é responsável pelo roteiro e artes), temos um excelente trabalho, o qual envolve ainda mais o leitor, que busca saber o desfecho da trama.
À vista disso, Mulher-Maravilha: Terra Morta é mais que uma história envolvendo fantasia e ficção cientifica, pois com sua originalidade, expõe de forma latente a humanidade de uma Diana dividida entre seguir e proteger o “caminho” dos homens (aqueles que traíram sua confiança em diversos momentos) ou das amazonas (sua família), independente de quão difícil sejam os resultados de tal ação.