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Resenha | O melhor que podíamos fazer

Mylla Martins de Lima
Última Atualização: 27/07/2020 20:06
Mylla Martins de Lima
Publicado 28 de julho de 2020
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O melhor que podíamos fazer, publicada em 2017 pela editora NEMO, traz a memória gráfica da família de Thi Bui, uma vietnamita refugiada para os Estados Unidos. Essa autobiografia tem o intuito de encorajar, educar e inspirar de um modo diferente.

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A história já começa com um momento muito especial na vida da autora, o parto de seu primeiro filho. Toda a ideia por trás da obra teve sua origem na construção de sua própria família partindo do questionamento: como seria a vida de seu bebê senão uma sombra carregada de medo e sofrimento?

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Thi Bui começa a explicação dessa primeira pergunta através de um flashback extenso que se prolonga até as últimas páginas do memorial, desenhando em quadros as passagens de sua dura vida no Vietnã, a começar pela origem da guerra. Dessa forma, a autora vai dando voz às histórias contadas sobre a infância dos mais velhos. Abrindo espaço para seu pai, a autora reproduz as agressões aferidas de seu avô contra sua avó, que foi posta para fora de casa mesmo em um período conturbado, onde a fome devastava a população mais pobre.

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Thi Bui Nos Faz Refletir Sobre O Melhor Que Podíamos Fazer Em Uma ...

Em 1940, época da Segunda Guerra Mundial, não só a Europa sofria com a invasão das tropas nazistas, mas o Japão e a China também entraram em conflito. Quando a ‘Terra do Sol Nascente’ resolveu bloquear as rotas de abastecimento chinesas, as pessoas improvisavam como podiam para sobreviver, e com a família dele não foi diferente. Sem mãe, o pai Nam descobre toda a maldade do mundo antes mesmo de se reconhecer como cidadão. Ele passa a narrativa inteira preocupado com sua própria vida. Ele foi criado pelos avós e futuramente se torna pai de Thi Bui e seus irmãos.

A vida de Má, mãe da menina, é bem diferente da de seu marido. Vinda da classe alta, seu pai era um engenheiro que trabalhava para os franceses, por isso as coisas só ficaram mais estreitas. A guerra se torna um empecilho mais tarde, quando os caminhos dela se cruzaram com os de Nam. Por conta do relacionamento de dar entre classes totalmente divergentes, o preconceito por parte da família da moça a acabou afastando, passando a viver na humildade junto ao seu futuro esposo.

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Apesar de todos os transtornos na juventude, mesmo após o nascimento de seus filhos, a vida do casal não teve qualquer alívio. Os horrores do passado ainda os assombravam e, pensando no futuro dos pequenos, decidem tentar uma vida longe do caos que o Vietnã dos anos 70 ainda era, mesmo que isso significasse um tiro no escuro.

Crítica | O Melhor Que Podíamos Fazer: Memórias Gráficas – Central ...

Thi Bui dá ênfase no passado de seus pais, mas também fala um pouco sobre a dificuldade no nascimento de cada irmão. Contudo, o mais interessante, e até importante, dessa trajetória narrada é a perspectiva do anciãos sobre a guerra… até porque, quem melhor para falar senão quem passou pela dificuldade desde o início?

Com muita sensibilidade, a autora fala um pouco sobre a vida difícil de seus pais, dando mais visibilidade a Nam, já que esse se mostrava um homem mais ríspido. É de aquecer até o coração mais frio o respeito, orgulho e gratidão em suas palavras quando o assunto beira à luta, à força e à superação de seus ascendentes.

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A ilustração é única. As partes mais escuras refletem muito bem o teor dramático que Thi quis empregar. Alguns detalhes avermelhados em formato aquarelado, bem manchado, não alegram as páginas, apenas fazem o papel de ponto focal, como para localizar o personagem a ser destacado.

A estréia da autora é fascinante, a qualidade do material e sua escrita estão impecáveis. O livro é indicado para quem ama leituras de superação ou quem ama textos históricos. É uma verdadeira aula sobre o século XX.

O melhor que podíamos fazer é o tipo de história que tem muito para ensinar. As mensagens mais importantes são a de coragem e perseverança.

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