O livro conta a história de Miles Halter, um adolescente viciado em últimas palavras e que, cansado da sua vidinha chata e sem graça, muda de escola, de casa e de vida em busca de algo que nem ele mesmo sabe bem o que é e acaba dando nome de “O grande talvez”.
Miles acaba encontrado em Culver Creek um mundo novo, cheio de possibilidades e encontra também o seu primeiro “amor” a espirituosa, irônica, confusa e apaixonante Alasca Young e também novos amigos Takumi e Coronel. Todos eles são jovens que estão em uma fase onde se julgam invencíveis e vivem em meio a dúvidas, dilemas, questionamentos e emoções a flor da pele.
O primeiro romance do autor de “A culpa é das estrelas”, John Green, é intenso e envolvente como a sua protagonista, a problemática Alasca Young que com seu jeito inconfundível acaba encantando e também transformando a vida de todos a seu redor.
Alasca juntamente com os amigos Coronel e Takumi adoravam pregar peças ou trotes nos estudantes do colégio Culver Creek e conseguiram levar Miles para esse lado divertido das brincadeiras adolescentes, fazendo com que ele se sentisse vivo e parte de algo.
Coronel por sua vez era quem arquitetava as melhores brincadeiras, bolsista e avesso aos outros estudantes mimados fazia de tudo para deixa-los furiosos e via em Alasca uma parceira de crime ideal com um belo corpo combinado a uma mente criativa e diabólica para travessuras. A história mostra de uma maneira bem particular o forte impacto que uma vida tem sobre a outra e nos faz questionar e refletir em que tipo de marcas nós deixamos naqueles que passam pela nossa vida.
Alasca traz consigo um passado conturbado, alguns traumas e dilemas particulares que fazem com que ela pareça uma garota fria, egoísta e sem coração que vive intensamente por conta de seus próprios vícios e prazeres momentâneos sem pensar no sentimento dos outros e nem no futuro praticando firmemente a teoria do Carpe Diem quando no fundo é apenas uma menina doce e frágil que se esconde em um labirinto de muralhas altíssimas para se proteger ou, talvez, proteger os outros. Em dado momento da trama ela some, deixando apenas alguns vestígios para serem descobertos e a saudade naqueles que ficaram para trás. Cada um deles vive em seu próprio labirinto particular e se perguntam como sair dele?
O autor nos coloca em uma trama envolvente onde cada um possa encontrar a saída do seu próprio labirinto por si mesmo. O final dessa aventura é eletrizante. E você, ficou curioso para saber como sair desse labirinto? Leia as melhores frases do livro “Quem é você, Alasca?“