Far Cry 6 chegou dia 07/10 para PC, Playstation 4, PS5, Xbox One e Series e nos apresentou o país de Yara, muito similar à Cuba, governado por Antón Castillo (Giancarlo Esposito), um fascista que joga sua população contra si mesmo para enfraquecer a resistência e continuar no poder.
A franquia Far Cry é muito conhecida por seus vilões memoráveis e, desta vez, a Ubisoft trouxe um dos atores que atuou mais de uma vez de maneira incrível como vilão. Tanto em Breaking Bad quanto em The Mandalorian vimos Giancarlo Esposito apresentando um papel impecável, o que não foi diferente em Far Cry 6.
A história do game começa quando Dani Rojas (que pode ser homem ou mulher) tenta fugir de Yara e acaba tendo seus planos destruídos por Antón Castillo, fazendo com que o protagonista tenha que recorrer à ajuda dos guerrilheiros da resistência “La Libertad”, liderados por Clara García.
Como já apresentado acima, El Presidente de Yara é um homem poderoso e silencia todos que estão contra ele, dificultando os planos de Clara García e seu mentor Juan Cortéz para livrar o país do regime fascista em que está aprisionado. Dani Rojas é a peça chave para que “La Libertad” consiga crescer e tirar Antón do poder.
A história segue se desenrolando dentro desse embate sócio-político, mostrando como um governo totalitarista pode ser repressor e fazer um país entrar em colapso. Esta realidade deixa o jogador bastante preso para querer saber como suas ações vão ajudar a população.
Para quem nunca jogou outro Far Cry, será uma surpresa algumas reviravoltas da história, os gamers que já conhecem vão conseguir entender o que o espera durante o jogo. A Ubisoft apresenta uma constante na gameplay dos jogos da franquia, Far Cry 6 não é diferente.
As mecânicas de pontos de controle, interceptação de carregamentos, caça de animais, e níveis por região estão presentes em Yara, fazendo com que tudo o que conhecemos dos jogos anteriores se repita.
Os jogadores que gostam de aproveitar o modo “sandbox” do jogo também ficarão felizes com as áreas para serem exploradas de todo arquipélago, porém podem se surpreender com o tamanho das áreas, já que o mapa é um dos maiores.
Uma novidade de Far Cry 6 é o envio de mercenários para realizar missões, como visto em Assassin’s Creed, estes mercenários são recrutados ao salvarmos das mãos do exército de Yara, fazendo com que se tornem mão de obra para “La Libertad”. Esses envios podem auxiliar bastante o jogador com a obtenção de matéria prima e o desbloqueio de alguns itens.
Os gráficos do jogo são muito bonitos, todo o visual de Yara foi muito bem pensado pela Ubisoft, seja nas ilhas mais tropicais ou na capital do país, tudo é esteticamente bem feito. Principalmente por se tratar de uma ilha caribenha, muito similar à Cuba, apesar da empresa dizer que toda semelhança é mera coincidência.
A Ubisoft é conhecida por sempre entregar os jogos com alguns bugs, em Far Cry 6 não foi diferente. Desta vez os erros gráficos nos surpreendem de forma cômica, como itens que deveriam estar no chão flutuando ou personagens atravessando paredes por terem ficado presos fora de cena.
Como listado anteriormente, Far Cry 6 tem uma ótima história e personagens divertidos, dentre eles temos Guapo, um jacaré de jaqueta e dente de ouro e Chorizo um cãozinho cadeirante.
Já como pontos negativos temos galos de briga, o que fez até a PETA (em tradução) entrasse com um pedido para a retirada da rinha de galos do jogo. Além de também ter cães de guarda no exército inimigo, forçando o jogador a atirar em cachorros no jogo.
Para quem não gosta ou já está cansado do modelo de jogo, o sexto jogo da franquia pode ser repetitivo, caso queira expandir o mapa ou completar missões secundárias. Deixando apenas as missões principais como foco.