Chegando quieto, como apenas mais uma estreia do ano, Ghostrunner veio pra surpreender. Em um formato relativamente escasso nos dias de hoje, o jogo em primeira pessoa de one-hit kill possui ação frenética e pode cair nas graças do público.
O lançamento poderia ser facilmente esquecido devido à sua grande proximidade de Cyberpunk 2077, visto que possui a mesma temática. Mas os toques únicos e a dificuldade/re-jogabilidade o fazem ser praticamente único: não se vê por ai nada parecido.
No game você assume o papel de ghostrunner, um espadachim ciborgue com algumas modificações corporais. Suas novas habilidades são gradativamente mostradas, e facilmente decoradas. O objetivo parece simples de início, contudo, se mostra cada vez mais desafiador. Novos inimigos aparecem ao decorrer das fases, e com eles novas formas de defesa contra seus ataques. Do seu lado, suas habilidade são evoluídas e novas katanas são desbloqueadas para que seu trabalho acompanhe a evolução da gameplay.
A jogabilidade é frenética, mas você se vê obrigado a parar um pouco e apreciar o cenário. Os gráficos são lindos e a ambientação é um show à parte. É o tipo de jogo que você sabe que foi feito com carinho e atenção. E aí entra o ponto mais importante do jogo: a atenção dos desenvolvedores com cada detalhe.
Entenda, o jogo possui sua linearidade mas te permite fazer o que bem entender na parte dos conflitos. Você pode usar as paredes, as plataformas, as habilidades ou apenas sua katana. Mas se você olhar atentamente ao seu redor, existe ali uma saída bem mais harmoniosa. Um caminho traçado para você e facilmente encontrável, para que tudo seja sincronizado e muito bem executado.
Existem alguns puzzles, que consistem em mover paredes e usar uma espécie de trilho que te leva para o próximo patamar da fase, mas nada muito desafiador. A sua atenção no jogo deve ser sempre nos embates com inimigos. A re-jogabilidade das fases também é um ponto alto, onde você poderá explorar com mais calma e procurar por colecionáveis.
Ghostrunner é um jogo non-stop, com parkour e cortes frenéticos, distribuído em fases que variam de 10 à 30 minutos de duração. O preço é chamativo e o jogo é recompensador, te deixando com um sorriso no rosto a cada fase completada.
PRÓS:
– Re-jogabilidade;
– Cenários bonitos;
– Habilidades inovadoras;
– Jogabilidade fácil.
CONTRAS:
– Fases relativamente curtas;
– Puzzles fáceis.
NOTA: 9/10