Mudborne é aquele tipo de jogo que te pega de surpresa. Parece que você vai cuidar de sapinhos, alimentar, brincar, montar um laguinho… mas na real, você tá entrando num quebra-cabeça genético complexo. Então, antes de mais nada: não é um simulador de bichinho de estimação — é um puzzle com sapos!

História
Tudo começa quando um Deus Sapo (sim, é isso mesmo) te acorda e joga a responsabilidade de restaurar o mundo nos seus ombros. A partir disso, o jogo te ensina passo a passo como coletar recursos, criar sapos e usar cogumelos pra alterar o DNA deles. Cada lago exige uma sequência genética específica, e o desafio é descobrir a combinação certa de sapo + cogumelo pra avançar na história.
A ideia é criativa, mas vou ser sincera: às vezes o jogo pesa. Existe um recurso chamado “Predictor” que ajuda a prever combinações, mas mesmo assim o jogo exige MUITO raciocínio. Se você errar, tem que tentar de novo, e de novo… e depois, simplesmente soltar o sapo que não deu certo e esquecer que ele existiu. Isso vai cansando. Parece que falta uma ligação maior com os sapinhos, sabe?
Desafiador
E, apesar da proposta parecer relaxante, comigo foi o contrário. Chega uma hora que seu cérebro frita tentando lembrar qual sapo veio de onde, quais cogumelos mudam o quê, e ainda tem umas mecânicas mais complexas com “ancestralidade” depois. Eu queria paz e só recebi genética!

Visuais magníficos
Mas nem tudo são fungos e frustração. O jogo é LINDO. Os gráficos em pixel art são uma delícia de ver, super bem-feitos. E tem o botão mais inútil e maravilhoso do jogo: o botão de coachar. Sério, você aperta e seu sapo solta um “croac”. É só isso. Mas é perfeito.
Ele roda super bem no Steam Deck, sem necessidade de configuração, e tem umas opções de acessibilidade bem úteis. Se você curte resolver quebra-cabeças e sente prazer em desvendar mecânicas complicadas, vai curtir muito. Agora, se você queria só relaxar e criar uns sapinhos fofos… talvez não seja esse o rolê.