Lançado em dezembro de 2024 pela VEA Games e distribuído pela Knights Peak, Nikoderiko: The Magical World – Director’s Cut é uma versão expandida do título original, com novos níveis, mais desafios e um modo difícil aprimorado.
Disponível para PC com suporte total ao Steam Deck, o jogo roda de forma fluida mesmo em configurações intermediárias, exigindo no mínimo uma GTX 1050 e recomendando uma RTX 3060 para melhor performance. A otimização é competente, com loadings rápidos e estabilidade consistente, mesmo no modo cooperativo.
História
A história acompanha Niko e Luna, dois pequenos heróis em uma jornada para recuperar tesouros mágicos roubados por forças malignas que ameaçam o equilíbrio de seu mundo colorido. Ao longo da aventura, os jogadores viajam por oito mundos distintos, enfrentam chefões carismáticos e descobrem segredos escondidos pelos cenários.
Visual, trilha e jogabilidade
Visualmente, o jogo é um espetáculo vibrante, com uma direção de arte que aposta em cores saturadas, animações fluidas e mundos que parecem saídos de um livro infantil interativo. A trilha sonora é assinada por ninguém menos que David Wise, lendário compositor conhecido por seu trabalho em Donkey Kong Country, e mais uma vez ele entrega faixas que casam perfeitamente com o tom da aventura.
A jogabilidade segue a linha tradicional dos plataformas 3D, com foco em exploração, saltos de precisão e coleta de itens. O modo cooperativo é funcional e divertido, ainda que sem grandes inovações. A resposta dos controles é precisa, mas a física pode parecer um pouco “leve” demais para quem está acostumado com jogos mais robustos do gênero.
Veredito pessoal
Embora Nikoderiko brilhe em muitos aspectos, especialmente no cuidado artístico e na acessibilidade, pessoalmente, senti que a experiência ficou um pouco atrás de outros títulos semelhantes, como Yooka-Laylee and the Impossible Lair ou Super Lucky’s Tale, que oferecem mecânicas mais refinadas e desafios mais marcantes.
Por isso, minha nota é 7/10. É um ótimo jogo para quem busca nostalgia com uma roupagem moderna, mas não chegou a me prender como outros representantes do gênero. Ainda assim, vale a pena conferir principalmente se você valoriza jogos feitos com carinho, carisma e respeito aos clássicos.
