Embora jogos com gráficos 2D não sejam o meu forte, pelo contrário, sejam o meu fraco, preciso dizer que algo nesse jogo me despertou. Pensei duas vezes, até três em começar uma partida, mas aos poucos, de fato, o game começou a me intrigar e o meu preconceito bobo, admito, sobre games em 2D foi desaparecendo. O jogo Tooth and Tail é um jogo independente de estratégia em tempo real, lançado no dia 12 de setembro pela Pocketwatch Games. O jogo está disponível nas plataformas Playstation 4 e PCs nas plataformas GOG ( por onde eu joguei) ou Steam.
A parte que eu mais gostei, sem sombra de dúvidas, é que não existe tempo ruim nesse jogo. Ele não é monótono e permite que o player possa escolher entre o modo de história e o multiplayer no qual tem ranked, unraked e offline. O modo competitivo podem ir até 4 jogadores por vez. Na história apresentada, quatro facções vivem um dilema de uma guerra civil causada pela falta de comida e pelas atitudes de cada povo. Ai, minha gente, começa ficar boa a história, apimentando que cada facção tem sua personalidade e posição na sociedade, os Longcoats, são os aristocratas; os Commonfolk, representam os cidadãos comuns; a KSR é uma espécie de polícia secreta que busca a paz entre a nação (meu preferido); e os Civilized, são uma organização corrupta que gerencia a comida do povo.
Mas meu amor, se você estava pensando que o jogo é só isso ai está muito enganado, viu? A cada partida multiplayer é impossível pegar mapas parecidos, o que impossibilita, por exemplo, de você utilizar as mesmas estratégias sempre. Para os malandrinhos de plantão, esse jogo não tem vez, foi feito para usar a cabeça e se jogar nas artimanhas que esse game pode proporcionar. A jogabilidade, sobretudo é bem tranquila, fácil de aprender e com um tutorial bem auto-explicativo. As partidas no geral são bem rapidinhas, sem desconforto. Eu particularmente não gosto de partidas demoradas, anyway, então AMEI!
O jogo tem diálogo com outros personagens e te faz entender todo um enredo proporcionado propositalmente pela empresa que desenvolveu. Isso é um tanto dinâmico, eu diria. Outra coisa legal é que em cada partida você tem que escolher o que vai usar de “unidades”, ou quero dizer, exército para combater o inimigo. Cada player tem o mesmo número de tropas mas são infinitas as possibilidades de como usá-las e é isso que intriga.
De um modo geral, eu jogaria isso todo dia se eu pudesse. Não é jogo tipo League of Legends, que por sinal também é de estratégia. Mas me lembra um pouco Age of Empire na parte de ter que conquistar os territórios e mover as tropas. Contudo eu achei o jogo bem autêntico e é um game independente. Espero que esse lado do mercado cresça cada vez mais e traga bons produtos como esse.