O mais novo lançamento da franquia Train Sim World e o primeiro em realidade virtual, Train Sim World VR: New York, foi lançado em 31 de março de 2025. Se você é um entusiasta de simulação ou apenas quer experimentar o universo ferroviário de uma maneira imersiva, este título exclusivo para Meta Quest promete entregar exatamente isso. Mas será que ele atende às expectativas? Vamos explorar os principais pontos do jogo.
Train Sim World sempre foi conhecido por sua atenção aos detalhes, e a versão em realidade virtual não decepciona. Ao colocar o headset do Meta Quest, você é transportado para a cabine de uma locomotiva no coração de Nova York. Os detalhes interiores da locomotiva impressionam, a sensação é mesmo de estar lá dentro. No entanto, os gráficos externos – dos passageiros, estações e da cidade – deixam um pouco a desejar. Vale ressaltar que joguei no Quest 2 e não posso comentar sobre o desempenho gráfico no Quest 3, que pode oferecer melhorias devido ao hardware mais avançado.
Jogabilidade

A jogabilidade é um grande ponto positivo. Controlar os trens com movimentos reais dentro da realidade virtual adiciona uma camada de interatividade que é um tempero especial para o gênero de simuladores . Não tive dificuldade de me acostumar com os controles. Na verdade, achei tudo bem simples: você gira a chave do trem, abre e fecha as portas para passageiros, coloca na marcha pra frente e controla a intensidade do acelerador e freio. Para maximizar sua pontuação você deve passar por checkpoints acima de velocidades específicas, buzinar em algumas situações determinadas, parar o trem na estação no local certo e cumprir horários rígidos. Tudo isso está muito bem explicado num ótimo tutorial.
Além disso, o jogo também inclui um modo de exploração, onde é possível caminhar pelas estações, andar de trem como passageiro, procurar itens colecionáveis espalhados pelas plataformas e até tirar fotos com uma câmera polaroid. Acompanhar suas fotos se revelarem em tempo real na realidade virtual é bem divertido.
Outro elemento interessante da jogabilidade é o apartamento do jogador. Nele, é possível folhear manuais de instruções das locomotivas, consultar seu histórico de viagens, decorar o espaço com os itens colecionáveis encontrados e organizar as fotos tiradas em um álbum. A TV no apartamento também funciona como o menu principal, permitindo selecionar a próxima viagem de forma prática e imersiva.
Som
O design de som é outro ponto forte. O barulho dos trilhos, a buzina da locomotiva e o rugido dos motores contribuem para a imersão. Com um bom fone de ouvido, é fácil esquecer que você não está em uma cabine de trem real.
Desempenho
No geral, o desempenho é estável no Meta Quest 2. Minha experiência foi fluida e responsiva: não tive nenhum problema de rastreamento dos controles. O jogo também faz um bom trabalho em evitar enjoo de movimento (poroblema comum para muitas pessoas na realidade virtual), com configurações ajustáveis para diferentes níveis de conforto.
Pontos Fracos
Embora Train Sim World VR seja uma experiência impressionante, não é perfeita. Uma vez familiarizado com o sistema de pontuação, o jogo pode se tornar repetitivo, o que pode desmotivar alguns jogadores. Por outro lado, para aqueles que gostam do desafio de refazer fases em busca da pontuação perfeita, o jogo oferece grande potencial de rejogabilidade.
Conclusão
Train Sim World VR: New York é uma experiência gostosa para quem ama tanto trens quanto realidade virtual. Ele combina imersão e jogabilidade, oferecendo um vislumbre da vida de um maquinista em uma das cidades mais icônicas do mundo.
Nota Final: 7.5/10