Nessa semana muito mais que especial de “Os Legados de Lorien” vamos finalizar com uma análise bem rápida falando sobre o livro versus o filme.
Primeiramente, preciso dizer que achei muito legal a ideia dos co-autores de usar um pseudônimo, através do qual se passam por um dos anciãos de Lorien (Pittacus Lore), a quem foi confiada a história das nove crianças que vieram para a Terra. Esses habitantes do planeta Lorien foram enviados, porque faziam parte de uma elite Loriena chamada Garde, o planetas deles foi invadido pelos habitantes do Planeta Mogadore. Essas nove pessoas, na verdade nove crianças, que veio a Terra com um tutor cada uma, quando chegam na adolescência desenvolvem seus poderes chamados de Legados, esses poderes são, invisibilidade, telecinesia, força e agilidade. O Livro/filme acompanha a vida de número 4, na sua adolescência, onde ele tem que fugir pois os mongadorianos estão querendo o matar.
O livro tem um tom forte de mistério e suspense, pois já começa narrando a morte de Número 3, no Quênia. Após isso, somos transportados para a vida de Número Quatro, que é o narrador da história deste ponto em diante.
Sob o ponto de vista de Número Quatro vemos o tanto que sua vida é complicada, ele vive com seu guardião, sempre mudando-se, não podendo fazer amizades, nem nada para chamar a atenção, mas com o fim de alcançar um objetivo maior: sobreviver e desenvolver seus poderes para, um dia, reunir-se aos jovens lorienos restantes, a fim de lutar contra os Mogadorianos e retornar ao seu planeta, Lorien.
No filme, foi cortada a parte da magia pessoal, o que no livro é muito bem explicado. No longa não é explicado direito a forma das mortes das crianças, para mim eles foram tratados por meros números. Já no livro explica direitinho o por que eles são tratados por números, pois quando foram enviados a Terra, um Ancião lançou um feitiço nelas, que só poderiam ser machucadas ou mortas na ordem dos números decrescente.
A Seis esteve bem, e eu até gostei do fato dela ser imune ao fogo; no livro, Quatro é quem é, e se no livro isso ficou bom, no filme ficou bom como a Seis. Gostei também dos efeitos, que foram bem feitos para um orçamento relativamente baixo. E certas cenas dramáticas (como a do primeiro beijo de Sarah e John, ou quando Sarah mostra as fotografias em seu quarto para ele) foram muitíssimo bem feitas. Nem parecia que eu estava vendo o mesmo filme. Se o filme tivesse seguido essa linha, investindo em desenvolvimento de personagens, dando foco em nos fazer gostar da história, talvez, tivesse sido melhor. Mas infelizmente não foi isso o que aconteceu. Resultando em algo mal recebido pelo público e pela crítica e , consequentemente, trazendo uma bilheteria abaizo do esperado, de tal forma que é muito improvável que tentem fazer outros filmes sobre a saga. Pior pra quem é fã.
Para muito mais fiquem com o Cabana do Leitor! 😉
Revisado por: Bruna Vieira