Finalizando essa semana especial Rick Riordan hoje tem resenha de Magnus Chase!!!!
Não ter começado a ler Rick Riordan mais cedo sempre será um de meus maiores arrependimentos literários. Eu vos apresento a resenha de Magnus Chase e os Deuses de Asgard: A Espada do Verão.
Desde a morte da mãe, de uma forma misteriosa, Magnus vive nas ruas de Boston, e ele vai morrer, sim, o personagem principal morre no capítulo sete do livro, mas CALMA, estamos falando dos nórdicos, ao morrer de forma heroica você é levado para Valhalla, e aí que começa de verdade a história de Magnus.
Magnus usa muito jogo de cintura para sobreviver e ficar fora da vista de policiais e assistentes sociais, recuperando objetos descartados por outras pessoas, além de usufruir da boa vontade de alguns comerciantes.
Depois de dois anos desde a explosão misteriosa em seu apartamento ele pensou várias vezes em procurar seu tio abastado, mas desde a última vez em que a família se reuniu (um natal dez anos antes), sua mãe sempre foi enfática ao dizer que ele deveria manter distancia do tio. Então assim ele fez.
Não se pode dizer que é possível fazer grandes amizades morando na rua, mas Magnus tem um apresso especial por Hearth e Blitz. Um dos dois sempre está acompanhando o garoto. Não é a toa que os outros mendigos se referiam a eles como seu pai e sua mãe. Foram eles que tentaram salvar sua vida naquela manhã de janeiro. O dia em que ele reencontrou seu tio, descobriu quem era seu pai e morreu.
As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.
A narração em primeira pessoa é cativante, mesmo que tenha humor em excesso, mas é maravilhoso ver como Magnus atravessa seus problemas com senso de humor. O que me chamou atenção no livro foi a diversidade nos personagens, principalmente o deficiente auditivo Hearthstone, o autor trabalhou a linguagem de sinais com destreza.
Uma das personagens que eu mais gostei é a Valquíria Samirah Al-Abbas, ela possui descendência árabe e no decorrer da história se encaixou perfeitamente com os últimos acontecimentos mundiais, onde sofre muito com a desconfiança e preconceito.
Rick utiliza de licença poética, pois na mitologia nórdica não há semideuses. De todos os livros do Riordan, esse foi o mais engraçado. Os títulos dos capítulos ganharam de lavada dos de Percy Jackson. É um humor todo baseado no sarcasmo do Magnus, que diferenciou bastante a narrativa do Percy e dos irmãos Kane. O Magnus já começa a história com dezesseis anos, passou dois morando na rua, vivenciou o assassinato da mãe, então ele é totalmente na defensiva. Ele não gosta da ideia de se tornar herói assim como não gosta da ideia de ser abraçado ou de dar abraços.
Eu gostei muito desse livro, pois ele traz uma visão diferente do heroísmo, cada personagem principal tem uma história e busca provar a si mesmo que é forte, além disso, o livro foge dos clichés, todos possuem falhas de caráter, e muitas vezes se faz impossível odiar o vilão.
Finalizando, leiam Magnus Chase e os Deuses de Asgard – A Espada do Verão e eu prometo que vocês não vão se arrepender. Para curiosidades sobre Magnus clique aqui, para ler um trecho do livro clique aqui.
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Revisado por: Bruna Vieira