Estamos quase chegando ao fim dessa semana especial. E hoje vou falar sobre as mitologias grega e nórdica.
Particularmente penso que seria impossível escolher a melhor mitologia, tendo em vista que as mitologias eram as maneiras dos povos de explicar tudo ao seu redor, a criação da vida, porque os animais agiam como agiam, como se dava a mudança das estações. Dentro da mitologia de cada povo, havia muito mais do que histórias, havia a criação de sua religião, suas leis e regras e de toda a conduta societária.
Tendo isso sido exposto, não creio que eu possa afirmar qual mitologia seja superior, pois seria o equivalente a dizer qual cultura é superior, o que para mim é antiético. Mas eu com certeza posso afirmar quais são os aspectos que me atraem mais em cada cultura.
Primeiro sobre a mitologia grega, bem os gregos acreditavam em muitos deuses, eram politeístas, a mitologia grega era assunto principal nas aprendizagens das crianças da Grécia Antiga, como meio de orientá-las no entendimento de fenômenos naturais e em outros acontecimentos que ocorriam sem o intermédio dos homens.
Os gregos antigos atribuíam a cada fenômeno natural uma criatura ou deus diferente. Certos estudiosos modernos dizem que, quando passaram a inventar meios de calcular o tempo e quando criaram mecanismos de datação como o calendário, seus mitos declinaram. Os poetas atribuíam esses estados térmicos, como também as relações e as características humanas, aos deuses e a outras histórias lendárias, e elas serviram durante um bom tempo como cultos ritualísticos na sociedade da Grécia antiga.
Além das crianças serem educadas através dos mitos, as famílias aristocráticas da Grécia, assim como os reis, e também profissionais, como os médicos, possuíam a tradição de se ligarem genealogicamente a antepassados míticos, geralmente divinos, ou até mesmo heroicos. Os comerciantes também cultuavam deuses, como Hermes, sempre em tentativa de deixá-lo satisfeito e assim conseguir bons resultados em suas vendas. Além de serem habituados aos sacrifícios de animais e às orações, os gregos antigos adotavam um deus particular ou um grupo deles para sua cidade, e os cidadãos construíam templos e o(s) venerava(m). Essas cidades não possuíam qualquer organização religiosa oficial, mas honravam os deuses em lugares determinados, como Apolo exclusivamente em Delfos.
Pontos positivos, eles eram muito bem organizados, gosto muito de como os gregos e sua mitologia ainda são tão presentes na nossa cultura, a criação de obeliscos, de como as grandes artes eram importantes para o povo grego e até mesmo podemos utilizar os pensamentos de antigos filósofos, matemáticos e políticos gregos atualmente. E tudo isso devemos graças a mitologia, que os regia.
Então passemos à mitologia nórdica, também chamada de mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava, é o nome dado ao conjunto de lendas pré-cristãs dos povos escandinavos, especialmente durante a Era dos Vikings, cujo conhecimento chegou aos nossos dias principalmente através das Eddas islandesas do séc. XIII.
Com a cristianização dos países nórdicos – Dinamarca, Noruega, Suécia e Islândia, as antigas religiões e mitologias foram sucessivamente substituídas e esquecidas. A exceção foi a Islândia, onde a nova religião substituiu a antiga, mas continuou todavia a ver a velha mitologia nórdica como uma herança cultural, transmitida oralmente e preservada em peças escritas.
Na Islândia daquela época, foi redigida a maioria das fontes escritas sobre a mitologia nórdica. A narrativa mitológica islandesa é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-europeia.
A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino.
A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura, assim como no teatro, na música e no cinema.
Um exemplo bem claro de inspiração da mitologia nórdica é a obra de Wagner:
Isso sem falar nos inúmeros filmes e obras literárias, como toda a obra de Tolkien.
Então meus queridos leitores, finalizo dizendo que sou incapaz de escolher a minha mitologia favorita, pois amo igualmente as duas, bem como tudo que elas trouxeram para a humanidade.
Amanhã, infelizmente, termina a nossa semana especial, mas não se esqueçam de passar por aqui e conferir. Fiquem conectados ao Cabana do Leitor, para muito mais!!! 😉
Revisado por: Bruna Vieira