Lançado em 2002, o primeiro jogo da série Tom Clancy’s Splinter Cell vai receber um remake nos próximos anos que está sendo produzido pela Ubisoft Toronto, responsável por títulos como Tom Clancy’s Splinter Cell: Blacklist, Watchdogs 2 e o recente Far Cry 6.
A empresa já garantiu que o game deverá ter gráficos, sons, e jogabilidade atualizada para os dias atuais, confirmando que o motor a ser utilizado no jogo será o Snowdrop, o mesmo utilizado em Tom Clancy’s The Division.
Para responder diversas dúvidas, a Ubisoft ainda lançou uma entrevista com o diretor criativo Chris Auty, o Produto Matt West, e o Produtor técnico Peter Handrinos, na qual eles garantiram que ao mesmo tempo que se busca atualizar e tornar o game mais moderno, eles pretendem manter a essência e identidade do jogo original intacta, como podemos ver nessa resposta de Matt:
“Para mim, um remake faz o que você faria em um remaster e vai um pouco mais longe. O Splinter Cell original tinha muita coisa que era incrível e revolucionária na época que lançou, 19 anos atrás. O público hoje em dia tem uma paladar ainda mais refinado.
Apesar de ainda estarmos nos estágios iniciais de desenvolvimento, o que estamos tentando fazer é garantir que muito do espírito dos primeiros jogos se mantenha intacto, de todas as formas que deram a Splinter Cell identidade. Então, como estamos fazendo do zero, nós vamos atualizar graficamente, assim como alguns elementos de design para atingir as expectativas e conforto dos jogadores, e nós vamos manter linear como nos jogos originais, não vamos fazê-lo mundo aberto.“
Em outro momento da entrevista, quando questionados o que os leitores podiam esperar daquele anúncio, Peter Handrinos respondeu:
“Muito tempo se passou desde o Splinter Cell original, e até mesmo da última sequência – tempo o suficiente para termos perdido toda uma geração de consoles. Então agora queremos usar nosso tempo para explorar o que isso significa para nós, para luz, sombra, tecnologias de animação, gameplay, inteligência artificial, e até audio. Nós vamos nos perguntar :
– Onde faz sentido para nós inovarmos? O que não apenas se encaixa no legado, mas também traz o jogo para um novo nível que vai ser esperado de nós, e onde podemos surpreender nossos jogadores? –
Nós queremos trazer algo novo a eles, e ainda assim conectá-los a um sentimento que tiveram há 2 décadas, jogando essa obra de arte pela primeira vez“
Apesar de sumido nos últimos anos, a saga Splinter Cell marcou uma geração de jogadores fãs do gênero stealth e espionagem, sendo considerada a saga “rival” a Metal Gear Solid, com seu protagonista Sam Fisher sendo tão impactante quanto Snake para alguns jogadores.