Quando o Cabana do Leitor me convidou para assistir a Rogue One, devo confessar que fiquei muito empolgado, afinal, Star Wars é um dos meus Universos Fictícios favoritos em todas as plataformas e essa paixão é uma daquelas coisas que você carrega para vida inteira. Feita essa breve introdução, vamos à crítica!
Acredito que todos ficamos empolgados com a possibilidade de ver o universo expandido de Star Wars, principalmente com esse início épico, afinal, Rogue One se passa imediatamente antes de Star Wars: Uma Nova Esperança. O Hype só aumentou com o passar do tempo e com a chegada dos trailers e ações promocionais, mas finalmente tivemos a oportunidade de ver o filme completo.
https://www.youtube.com/watch?v=oUfMI-DU1z0
Rogue One segue um padrão diferente dos outros filmes da franquia e abandona um pouco o protagonismo dos personagens clássicos e nos apresentam um sexteto que é responsável pela missão suicida de roubar os planos da Estrela da Morte. Mas o longa vai além, nos mostra que a Aliança Rebelde tem personagens carismáticos e fortes em suas fileiras, que se doam em prol do objetivo geral dos Rebeldes. Aliás, para mim, a Aliança vira um personagem, de fato, nesse filme, já que conhecemos muito mais do que os que, como eu, só conheciam o universo dos cinemas.
Sem precisar nos contar histórias de origens ou fazer flashbacks, ele consegue nos dar uma história enxuta e frenética, que te liga e te arrasta para o clima de guerra nos momentos certos. Por momentos, esse ritmo acelerado, pode te deixar mais empolgado ainda.
A ambientação do filme é incrível e imersiva, com uma direção de fotografia linda. O filme se apega aos detalhes, não só aos detalhes gerais, mas aos mínimos detalhes. Coisas mínimas como o passar do tempo demonstrados num número de patentes crescendo no peito do Almirante Krennic, interpretado por Ben Mendlesohn. Uma decisão acertadíssima e que, por sinal, me levou a loucura foi a manutenção da identidade visual dos consoles das naves e das miras! Ver a tecnologia presente nos episódios 4, 5 e 6 ser a mesma em Rogue One (E não aquela coisa descontínua dos outros episódios) é uma experiência que o fã adora!
O elenco escolhido é a cereja do bolo! A unidade que eles criam com os personagens é excelente e ver as relações entre os personagens em si também é bem legal! Veja bem, o filme é diferente dos outros lançados, não abandona muito a narrativa do herói, mas tem uma estética diferente dos anteriores. É um filme mais adulto, talvez até menos comercial para o público infantil por ser um filme mais denso do que estamos acostumados. A construção das relações entre os protagonistas é feita de uma maneira bem humana, mas ainda assim existem ressalvas. Ninguém confia em ninguém instantaneamente. Nada acontece como um passe de mágica. O grupo de heróis só consegue encontrar a sua harmonia com boa parte do filme na bagagem e, mesmo assim, cada um em sua função, cumprindo o pressuposto!
Bem, eu acredito que ver a dinamicidade que o novo filme traz ao universo cinematográfico é um acréscimo de excelente qualidade. Um filme bom de se ver, gostoso para o fã e para quem não conhece. Em suma, um dos melhores filmes de Star Wars, na minha opinião. Vale bastante o ingresso!
Revisado por: Raquel Moscardini