A Steam Next Fest de outubro apresentou uma leva impressionante de demos, e entre elas, os jogos brasileiros marcaram presença com criatividade e muita personalidade. O Brasil segue firme na cena indie, com produções que vão do terror psicológico ao caos cooperativo e até cartas em boteco.
Separamos quatro títulos nacionais que merecem entrar no seu radar:
Onikura

Um dos jogos brasileiros que mais chamaram atenção na Gamescom Latam 2025, Onikura combina combate técnico e desafios precisos em um plataforma 2D no estilo Boss Rush.
A ideia é simples e viciante: o jogador tem liberdade total para evoluir seu personagem e adotar o estilo de jogo que preferir, seja apostando na velocidade, na força bruta ou em habilidades especiais.
Com arte marcante, trilha intensa e batalhas contra chefes que exigem reflexo e estratégia, Onikura parece ser aquele tipo de jogo que te desafia na medida certa, mas também encanta com visual e atmosfera.
No Heroes Here 2

No Heroes Here 2 é a sequência do clássico indie brasileiro de tower defense, trazendo novos reinos, personagens e mecânicas para quem curte jogar em grupo (ou brigar tentando).
Até quatro jogadores podem se unir para fabricar munição, reforçar defesas e impedir hordas de inimigos de invadir o castelo.
Entre as novidades estão elementos roguelike, novos mapas e um elenco de “não-heróis” carismáticos, incluindo o Bobo da Corte, o Alquimista e até um dragão bebê pronto pra soltar fogo em quem aparecer.
Caótico, divertido e com aquele humor que só o brasileiro sabe colocar num jogo.
Kriophobia

Do calor da batalha para o frio do Ártico: Kriophobia aposta em terror psicológico em terceira pessoa, com clima denso e atmosfera cinematográfica.
A história se passa em uma ilha isolada no norte gelado, onde Anna, uma jovem geofísica, precisa sobreviver a fenômenos estranhos e descobrir o que se esconde sob o gelo.
Com arte que mistura pintura e quadrinhos e câmeras fixas no estilo dos clássicos, o jogo promete uma experiência tensa e imersiva, um verdadeiro retorno às origens do survival horror.
Pra quem curte aquele terror que não precisa de susto pra dar medo, Kriophobia parece acerto certo.
Capote

Pra fechar com leveza e humor: Capote é uma das surpresas mais carismáticas da Next Fest.
O jogo traz um toque totalmente brasileiro ao gênero de cartas, misturando truco, fodinha e trucão num sistema de apostas onde cada erro custa caro — literalmente, um “shot de pinga” virtual.
Com personagens típicos de bar, habilidades especiais e uma ambientação que é praticamente um retrato da esquina brasileira, Capote é pura irreverência.
Equilibra sorte, blefe e estratégia do jeitinho que a gente gosta, e com certeza vai render boas risadas.
Entre o terror psicológico, o cooperativo caótico, o plataforma desafiador e o baralho bem-humorado, a diversidade da cena nacional impressiona, e mostra que o Brasil continua deixando sua marca no mundo dos indies.




