Você provavelmente já viu inúmeras obras inspiradas no Studio Ghibli pela internet, criadas por pessoas comuns e grandes empresas. No entanto, o premiado estúdio japonês não aprova essa prática e enviou um “salve” aos verdadeiros amantes da arte.
A Gkids, distribuidora dos filmes do Studio Ghibli nos Estados Unidos, publicou uma declaração ao comentar sobre o relançamento nos cinemas de “Princesa Mononoke”. Aproveitou a ocasião para abordar o uso de IA que tenta replicar a mente de Hayao Miyazaki.

“Em uma época em que a tecnologia tenta replicar a humanidade, estamos entusiasmados que o público valorize uma experiência teatral que respeite e celebre Hayao Miyazaki e a obra-prima do Studio Ghibli em toda a sua glória cinematográfica desenhada à mão.”
Essa declaração foi emitida enquanto a OpenAI lançava uma nova ferramenta capaz de imitar a arte do Studio Ghibli, algo que tem gerado grande oposição por parte de muitos artistas que defendem o trabalho humano. Miyazaki, co-fundador do Studio Ghibli, já havia manifestado sua forte desaprovação em relação à animação gerada por IA. Em uma reunião em 2016, após assistir a uma demonstração de animação por IA, Miyazaki afirmou:
“Estou completamente enojado. Se você realmente quer fazer coisas assustadoras, pode ir em frente e fazer. Eu nunca desejaria incorporar essa tecnologia ao meu trabalho.” Ele também declarou: “Sinto fortemente que isso é um insulto à própria vida.”