Não há como negar que o herói Superman (Clark Kent), se tornou um símbolo de esperança, o qual desde seu surgimento, conquistou inúmeros fãs ao redor do mundo, através das histórias em quadrinhos, sem contar adaptações cinematográficas e televisivas, como por exemplo o longa O Homem de Aço, que foi estrelado por Henry Cavill, e a série Superman & Lois, disponível na plataforma de streaming HBO Max.
Mas e quanto a sua origem? Bom, algumas produções trouxeram ao público, perspectivas diferentes quanto a “formação” de Clark, como seu crescimento em Smalville indo até os tempos áureos na Liga da Justiça. Ainda assim, alguns já devem ter se perguntado, quanto aos primeiros dias do herói em Metrópolis, quando ele ainda era um novato na vida heroica. Como será que deve ter sido? Tal resposta é possível de se encontrar na obra Superman: Homem e Super-Homem de Marv Wolfman e Claudio Castellini, que foca no começo do protagonista na famosa cidade, que lhe renderia boas e significativas histórias.
Atenção: os parágrafos a seguir podem conter spoilers.
Publicado no Brasil pela Panini Comics, o título foca no que seria os primeiros dias de Clark em Metrópolis, tentando se habituar, ou melhor, encaixar suas “duas identidades” nessa grande cidade que está precisando, mais do que nunca, de um “salvador”. Contudo, será que foi fácil? Como será que o herói enfrentou as barreiras que surgiram a sua frente? Quem foi o seu primeiro vilão? As pessoas o aceitaram bem?
Tantas perguntas e apenas uma única certeza, de que Wolfman e Castellini, brilharam respectivamente no roteiro e ilustrações, uma vez que a união de ambos os trabalhos é esplêndida, a ponto de fazer o leitor se envolver tanto com o que está acontecendo, que nem sentirá o tempo passar enquanto desenvolve a leitura. Há também os extras, que apresentam informações e esboços de artes relacionados ao processo de desenvolvimento do título.
Dessa forma, Superman: Homem e Super-Homem é um sopro de renovo aos fãs do memorável herói, pois além de trazer uma “interpretação” inédita de sua jornada, mostra a todos que ele está sujeito a “problemas” corriqueiros como qualquer um, como medo, receio e ansiedade. Entretanto, além de tais fatores, os artistas deixam claro que apesar das inquietações, a vontade de fazer o bem sempre foi superior dentro do coração de Clark.