O ano de 2025 está chegando e com ele um calendário extremamente recheado de filmes para ficarmos de olho durante o ano. E é claro que temos nossos favoritos e mais esperados. O meu é o filme do Homem de Aço, Superman, que chega aos cinemas em julho do próximo ano.
Pensando recentemente sobre possíveis histórias que podem ser adaptadas, junto das referências divulgadas pelo diretor do filme, James Gunn, e as fotos de bastidores, posso dizer que cheguei a uma teoria que aborda diversas camadas do que esse filme pode construir no imaginário popular. A começar pelo fato de estarmos em uma época não muito querida para os super-heróis. Com recentes quedas de bilheteria e crises criativas, Marvel e DC estão reformulando seus universos e nada mais do que justo que Superman aborde a temática de um universo de heróis deturpado e cansativo.
O herói pode trazer a mensagem necessária para fazer não só os cidadãos de Metrópolis, como nós, meros mortais, voltarmos a acreditar que o homem pode voar. A célebre frase foi usada como estopim para o filme protagonizado por Christopher Reeve em 1979 e pode levar para uma jornada totalmente imaginária e esperançosa, colocando os olhos do público onde realmente importam: a mensagem que esses filmes têm o poder de transmitir.
A excelente temática de heróis no mundo real trazido em Watchmen, The Boys e a tentativa de ter isso mais palpável de Zack Snyder parece estar se esgotando e a representação de um herói mais lúdico promove um novo debate.
Recentemente, James Gunn revelou em entrevistas que suas referências para o novo filme incluem a famosa era de ouro dos quadrinhos e sua ficção científica.
Em contrapartida, usando o princípio do material exposto pelos paparazzi, vemos um possível Ultraman, o que promove um debate sobre um possível clone do mal para nosso herói. O condicionamento que passa pela cabeça é o recente e excessivo uso do personagem como uma figura maligna ou corrompida.
Esse tema foi abordado em diversas mídias e mostrou um fator determinante: as coisas, quando muito exploradas, tendem a cansar se não forem bem pensadas.
Além de todos os pontos abordados, podemos ter uma busca política de Lex Luthor (Nicholas Hoult) pela presidência ou até mesmo uma abordagem midiática de Lois Lane (Rachel Brosnahan) e como a mídia na internet tem impactado o social.
São tantas as referências que podem ser usadas que Superman projeta ser um sucesso global. Com um dos principais nomes criativos do gênero nos últimos anos, um projeto de universo unificado, a DC Studios tem tudo para explorar seus heróis de forma brilhante.