Achei normal.
Pra mim, a queda da moça foi bem retratada. É meio difícil, pelo menos pra mim, comentar sobre a minha parte favorita do filme, pois estarei sendo atrevida cometendo SPOILER. Prometo tentar.
Gostei do filme, mas infelizmente achei normal. Assim como Os Vingadores, não me surpreendeu. Acredito que muitos de vocês irão dar “piti” por eu não ter achado Os Vingadores lá essas coisas, mas acreditem… Fiquei tão indignada com isso quanto vocês.
Terremoto não me surpreendeu pelo fato de ser uma história comum. Já sabemos o começo, o meio e o fim.
O final do filme me fez lembrar de Eu Sou a Lenda, estrelado por Will Smith.
Me senti assistindo O Dia Depois de Amanhã. A diferença estava apenas nos atores, que são mais novos, mas a vibe do filme era a mesma.
Eu realmente gostaria de me surpreender e confesso que gostaria de chorar um pouquinho também.
A impressão que eu tive com respeito ao filme foi de ter alguém tentando enfiar uma história que já sabemos nos mínimos detalhes, nessa garotada preconceituosa, que não assiste aos antigos porque “são filmes de gente velha”.
Não me emocionei nem um pouco.
Pra não ser A Chata da Cabana, digo a vocês que gostei dos efeitos especiais no começo do filme. Mas só no começo.
Acreditei que Ioan Gruffudd ia ser o mocinho correndo pra salvar as 101 bolinhas pintadinhas de pelo, mas ele era só mais um carinha egoísta que todo filme precisa ter porque sim.
Eu realmente fiquei animada quando vi ele ali. Na hora levei um susto, porque, gente, é estranho ver alguém que você está acostumado a salvar vidas dando uma de covarde e ser morto por um container. Eu entendo o desespero dele, mas acho que qualquer justificativa pra abandonar uma felina daquela não é válida.
Papai Rock estava excelentemente fofo pra mim. Não sei se gosto realmente da forma que ele realiza seu personagem, mas ficava apaixonadinha a cada cena. Sei que é coisa de menininha, mas o cara manda super bem.
Não vemos apenas um cara forte e com os cabelo ao vento, até porque ele não tem. Vemos um tipo de herói não sabendo lidar com a perda, assim como muitos. Um herói de verdade.
Alguém, por favor, marca um encontro entre a Daddario e o Richard Roxburgh da próxima vez que ela tiver que morrer afogada porque não tava dando.
Carla, Emma, Em ou como você preferir, parecia que havia acabado de sair de um Dead Island da vida. Ainda estou com o Sucker Punch na cabeça, mas ok.
Meus pontinhos positivos: Fotografia, efeitos especiais e cor.
Vamos dar um OK para Taylor Swift que fez uma pontinha no filme presenceando um quase falecimento de uma das personagens, que inclusive te faz quebrar a cara achando que a história gira em torno dela.
A estética dele está muito bonita. Assim como no Mad Max: A Estrada da Fúria, a cor dele combinou comigo, simplesmente pelo fato “Eu sei aonde estou, o porque de estar de eu estar aqui e estou ciente de tudo que está acontecendo a minha volta.”
Digo isso por muitos filmes que assisto. Esses dois filmes não eram escuros.
Já assisti a filmes e me arrependi de ter assistido no cinema. Foi o caso de Alice no Pais das Maravilhas. Era tudo colorido, porém, escuro.
Não foi o caso de Malévola e O Mágico de Oz, que apesar de ter uma atmosfera meio gótica, ainda assim consegui me localizar bem e relaxar enquanto assistia.
Sei que estamos falando de diretores diferentes, mas é só um exemplo. Sei também que a cor é muito importante para dar sentido ao filme, mas é uma coisa minha.
A falta de câmeras lentas deixou a coisa bem mais real. Curti no comecinho, mas com o passar do filme, fui percebendo que ficaria bobo, talvez.
Finalizando o meu ponto de vista fresco, indico os filmes LOOPER (2012), OS VIGARISTAS (2008) E IMAGINE (com Al Pacino que lançará 7 de setembro de 2015). Todos do Steve Yedlin, que é o diretor de fotografia do filme.
Pra quem não entendeu o motivo de ter mencionado Roxburgh: Ele fez um filme que me fez começar a gostar de cinema e de biologia. Santuário de Alister Grierson.
Se você assistir esse filme, vai entender, saber e talvez até concordar com o que falei acima.