Há algum tempo, quando foi divulgado que o terceiro e provavelmente o último filme da franquia, e assim formando uma trilogia, era esperado que fossem adaptar o Ragnarok para os cinemas, que é nada menos que o final de tudo, o apocalipse. Logo após isso, uma grata surpresa, Taika Waititi foi confirmado como diretor do filme, mas então uma dúvida ficou no ar, um diretor pouco conhecido, e com um filme HILÁRIO na bagagem, chamado ”O Que Fazemos nas Sombras’, um filme parecendo um falso documentário sobre como os vampiros vivem hoje em dia, mas o foco aqui é Thor Ragnarok.
A pergunta de um milhão de dólares, Ragnarok é bom? É engraçado? Melhor da Marvel ou de todos os tempos? A resposta é simples! Depende do gosto de cada um e se você consegue aceitar certas mudanças, seja dos quadrinhos ou da própria mitologia Nórdica. Desde o primeiro Thor, que na minha humilde opinião é o mais fraco de todos da Marvel Studios. A franquia bem ou mal veio crescendo, e agora despontou com seu último filme. O filme tem referências da cultura pop (SPOILER A SEGUIR –> Willy Wonka e seu túnel psicodélico <– FIM DO SPOILER), atores famosos fazendo pontas hilárias, participações especiais como o Doutor Estranho (esperado – se você viu o pós crédito de Doutor Estranho) e entre outras coisas.
Vamos falar dos personagens. Thor, agora mais maduro, está em busca de descobrir mais sobre as joias do infinito, nisso ele acaba por descobrir as artimanhas de Loki e então partem para procurar o pai de todos, Odin. Neste momento da trama, descobrimos que uma ameaça está por vir, Hella, deusa da morte que virá para trazer o fim de tudo e todos (vivida por Cate Blanchett, e está incrível), por mais que ela seja a primeira e excelente vilã da Marvel, a sensação que fica é de que, ela poderia ter mais tempo em tela, mas mesmo assim, quando ela aparece, arrasa, e outra atriz estreante é Tessa Thompson, substituindo Natalie Portamn, como interesse romântico de Thor, mas de um jeito muito mais legal, uma guerreira tão forte quanto Thor e com personalidade, grande acerto!
Outro a retornar é Tom Hiddleston que está de volta em seu papel como Loki, e finalmente vemos seu personagem encontrando e aceitando seu destino, de menino mimado, desde vilão até se tornar quase um herói, com certeza um dos melhores personagens da trilogia e do filme. Outro a ser citado é o nosso monstro verde, Hulk, pontualmente apresentado no filme, trazendo um pouco do seu arco do Planeta Hulk, para termos um gostinho da saga que não é possível ser adaptada por problemas contratuais. Um novo ator a fazer sua estreia é Karl Urban, conhecido por Star Treek e Senhor dos Anéis, talvez seu personagem tenha entrado tarde na franquia, mas também tem seus momentos. E por último, a grata surpresa do filme – o ator Jeff Goldblum, vivendo o Grã-Mestre, chegando a ser um grande alívio cômico do filme, excelente decisão do diretor Taika, que por sua vez interpreta dois personagens no filme, o gladiador Kong, das histórias do Planeta Hulk, e o demônio de fogo Sutur.
A sensação que fica é que deram ao diretor carta branca para usar e abusar do que quisesse, não que seja negativo, longe disso, se antes nos decepcionamos com Thor 1 e 2, agora, se você for de mente aberta e aceitar se divertir com um filme pipoca, recheado de ação, efeitos especiais e muitas piadas, o filme é uma prato cheio de diversão com cobertura humor.
Agora em relação ao futuro Marvel, já que todos os filmes são como capítulos de uma série, o filme deixa no pós créditos uma bela deixa do que está por vir.