Thor: Ragnarok “Terceiro filme da franquia é diversão pura no melhor estilo Marvel”

Raphinha
Raphinha
Cinéfilo, Pottermaníaco, Sherlocked e amante de games (Sonysta) , 51% Homem Aranha, 49% Batman. Oh vida difícil !
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Há algum tempo, quando foi divulgado que o terceiro e provavelmente o último filme da franquia, e assim formando uma trilogia, era esperado que fossem adaptar o Ragnarok para os cinemas, que é nada menos que o final de tudo, o apocalipse. Logo após isso, uma grata surpresa, Taika Waititi foi confirmado como diretor do filme, mas então uma dúvida ficou no ar, um diretor pouco conhecido, e com um filme HILÁRIO na bagagem, chamado ”O Que Fazemos nas Sombras’, um filme parecendo um falso documentário sobre como os vampiros vivem hoje em dia, mas o foco aqui é Thor Ragnarok.

A pergunta de um milhão de dólares, Ragnarok é bom? É engraçado? Melhor da Marvel ou de todos os tempos? A resposta é simples! Depende do gosto de cada um e se você consegue aceitar certas mudanças, seja dos quadrinhos ou da própria mitologia Nórdica. Desde o primeiro Thor, que na minha humilde opinião é o mais fraco de todos da Marvel Studios. A franquia bem ou mal veio crescendo, e agora despontou com seu último filme. O filme tem referências da cultura pop (SPOILER A SEGUIR –> Willy Wonka e seu túnel psicodélico <– FIM DO SPOILER), atores famosos fazendo pontas hilárias, participações especiais como o Doutor Estranho (esperado – se você viu o pós crédito de Doutor Estranho) e entre outras coisas.

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Vamos falar dos personagens. Thor, agora mais maduro, está em busca de descobrir mais sobre as joias do infinito, nisso ele acaba por descobrir as artimanhas de Loki e então partem para procurar o pai de todos, Odin. Neste momento da trama, descobrimos que uma ameaça está por vir, Hella, deusa da morte que virá para trazer o fim de tudo e todos (vivida por Cate Blanchett, e está incrível), por mais que ela seja a primeira e excelente vilã da Marvel, a sensação que fica é de que, ela poderia ter mais tempo em tela, mas mesmo assim, quando ela aparece, arrasa, e outra atriz estreante é Tessa Thompson, substituindo Natalie Portamn, como interesse romântico de Thor, mas de um jeito muito mais legal, uma guerreira tão forte quanto Thor e com personalidade, grande acerto!

Outro a retornar é Tom Hiddleston que está de volta em seu papel como Loki, e finalmente vemos seu personagem encontrando e aceitando seu destino, de menino mimado, desde vilão até se tornar quase um herói, com certeza um dos melhores personagens da trilogia e do filme. Outro a ser citado é o nosso monstro verde, Hulk, pontualmente apresentado no filme, trazendo um pouco do seu arco do Planeta Hulk, para termos um gostinho da saga que não é possível ser adaptada por problemas contratuais. Um novo ator a fazer sua estreia é Karl Urban, conhecido por Star Treek e Senhor dos Anéis, talvez seu personagem tenha entrado tarde na franquia, mas também tem seus momentos. E por último, a grata surpresa do filme – o ator Jeff Goldblum, vivendo o Grã-Mestre, chegando a ser um grande alívio cômico do filme, excelente decisão do diretor Taika, que por sua vez interpreta dois personagens no filme, o gladiador Kong, das histórias do Planeta Hulk, e o demônio de fogo Sutur.

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A sensação que fica é que deram ao diretor carta branca para usar e abusar do que quisesse, não que seja negativo, longe disso, se antes nos decepcionamos com Thor 1 e 2, agora, se você for de mente aberta e aceitar se divertir com um filme pipoca, recheado de ação, efeitos especiais e muitas piadas, o filme é uma prato cheio de diversão com cobertura humor.

Agora em relação ao futuro Marvel, já que todos os filmes são como capítulos de uma série, o filme deixa no pós créditos uma bela deixa do que está por vir.

Thor: Ragnarok estreia dia 26 de outubro.

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