“Tomb Raider – A Origem” é o reboot da série “Lara Crof: Tomb Raider” de 2001, protagonizado por Angelina Jolie. Essa série, por sua vez, se baseia na franquia de jogos de video game “Tomb Raider”. Os filmes antigos são bem famosos e eram presença constante na nossa Tv aberta. Mas se você for ao cinema esperando encontrar a versão mais nova da Angelina Jolie, vai se decepcionar.
A protagonista do filme desse ano é interpretada pela Alicia Vikander (maravilhosa em Ex Machina e vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por A Garota Dinamarquesa). Essa Lara Croft é uma personagem bem mais inexperiente… Teimosa. Apesar de não se parecer com a Jolie, essa atriz não deixa a desejar na atuação. E também gente, em tempos de remake e reboot (alô marvel!!) essa desculpa aí nao cola não.
Na história, Lara Croft se nega a aceitar o direito de herança à fortuna da familia Croft, procurando outras formas de conseguir sustento, seja “sendo massacrada” num ringue se boxe, ou virando a “raposa” numa corrida de bicicletas. Mas tudo muda quando ela descobre o escritório secreto de seu pai e resolve voar pro Japão pra seguir os passos dele. Seguindo o mistério da lenda da tumba de Himiko, na ilha de Yamatai, Lara vai se deparar com vários dilemas, puzzles e missões.
Quem jogou os novos jogos vai reconhecer as cenas de ação e o trabalho está bem bonito… O mesmo não se pode dizer do roteiro, que é irregular e cheio de falhas, apresentando diálogos fracos e um vilão com motivações ainda mais fracas.
É o tipo de filme que você vai amar muito pela ação e referências, ou ficar muito irritado pela preguiça no roteiro. Sério mesmo, Hollywood? Ninguém questionou que aquela resolução ali podia dar ainda mais problemas?
Enfim, é uma experiencia de cinema bem gostosa, principalmente em Imax, vá com a galera e debata depois. Não tem como saber ainda se as sequências existirão, então joga o game depois ou bota um gameplay e admire o CGI maneiro e o sufoco que as cenas de ação te dão.
Ah! Sintam a trilha sonora da cena da tempestade!