A Riot Games está prestes a lançar globalmente seu mais novo game: Valorant. O shooter tático 5×5 já está disponível em Beta Fechado na América do Norte e Europa e a partir do próximo dia 05 chega ao Brasil.
O jogo já é destaque nas principais plataformas de streaming e traz aos players uma jogabilidade fluida e responsiva, com bastante estratégia e é claro, troca de tiro.
Nós, da Cabana do Leitor, participamos do Bootcamp realizado pela Riot, que serviu como apresentação oficial do Valorant para imprensa e influenciadores brasileiros.
Além de apresentações e gamplays, pudemos conversar com os desenvolvedores e entender um pouco do que eles esperam que Valorant seja.
Abaixo algumas das perguntas realizadas no bate-papo com os devs Trevor Romlesk e Salvatore Garozzo.
Quanto tempo demorou para vocês e sua equipe desenvolverem o Valorant?
R: O jogo ficou em desenvolvimento numa equipe menor por alguns anos. A partir do momento que tivemos um escopo, começamos a testar alguns designs e teorias que tínhamos sobre o que seria e pra quem seria o Valorant. Depois desse trabalho árduo colocamos o projeto em produção com uma equipe maior. Isso tem quase dois anos já.
O quão difícil foi produzir o game?
R: Desenvolver um jogo nunca é fácil. Pelo contrário. Você passa por milhares de ideias e vários testes até descobrir algo que se encaixe com o seu objetivo para aquele projeto. Demoramos anos para chegar ao conceito de ideias que temos hoje. Mas ao longo desse tempo tivemos que tomar sérias decisões sobre o que nós queríamos que o Valorant fosse, inclusive tirar algumas coisas que nós gostávamos no game, mas não se encaixavam para criar o produto certo. Mas apesar de termos sofrido nesse processo, é muito bom ver o feedback positivo da comunidade. Isso nos motiva a fazer atualizações ainda melhores para evoluir mais no futuro.
Sobre os personagens, notamos que tem uma agente brasileira. Foi uma preocupação de vocês terem personagens de diversos países?
R: Nós pensamos o Valorant como um jogo global e queremos servir a nossa comunidade de jogadores. Queremos que nossos personagens representem da melhor forma nossa base de players, por isso, criamos eles com os mais diferentes backgrounds culturais. Nós queremos continuar assim. É algo que realmente nos motiva.
Em relação à comunidade, o que vocês pretendem fazer para combater a toxicidade, homofobia, machismo, racismo e outras formas de preconceito?
R: Esse é um assunto muito importante para nós e já trabalhamos isso em nossos outros jogos. Sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente e que precisamos melhorar também. Vamos olhar isso de perto. Ainda não temos um plano específico, mas pretendemos apresentar algo em breve.
O que torna Valorant diferente de outros shooters táticos, como Counter Strike: Global Offensive?
R: A diferença principal para um shooter tático tradicional é a introdução dos agentes e a composição dos mesmos durante a partida, que propiciarão uma experiência única a cara round e mapa. Nós esperamos que os agentes tragam mais criatividade para o jogo.
Existem planos para novos modos de jogo, além do já existente? Como Deathmatch, por exemplo.
R: Estamos explorando alternativas. Adoraríamos que os jogadores tivessem um modo de jogo que pudessem treinar mais e melhorar suas skills, fora do campo de treinamento. Não prometemos quando, mas estamos investigando e trabalhando em novos modos de jogo para o futuro.
Vocês tem algum roadmap para o jogo? Algo que englobe jogadores casuais e profissionais.
R: Nós atualmente temos um projeto de roadmap para os jogadores e estamos trabalhando nele. Assim que lançarmos o jogo vamos dividir isso com a comunidade. Nós ainda não podemos revelar quando vamos anunciar isso, mas vamos fazê-lo assim que tivermos todos os detalhes confirmados.
O beta fechado de Valorant começa no dia de 5 maio.