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A versão estendida de Esquadrão Suicida veio aí para provar que, como David Ayer já cansou de dizer, a versão do filme que foi aos cinemas, é o corte final dele.
Com Batman vs Superman, Zack Snyder garantiu um trunfo a Warner Bros. Ao se entusiasmar, o diretor fez um filme além da duração proposta pelo estúdio para chegar aos cinemas, tendo como resultado a versão estendida e mais um monte de dinheiro para os cofres do estúdio.
O que primeiramente foi uma compensação aos fãs pela desconexidade e cortes bruscos em algumas cenas de Batman vs Superman, com Esquadrão Suicida foi apenas um modo de ganhar mais dinheiro. Neste caso a versão estendida de Esquadrão Suicida foi apenas um mau hábito do estúdio, hábito esse que esperamos que não se estenda pelos próximos filmes da DC.
As cenas adicionais do filme não apresentam crescimento ou complexidade alguma para a trama. O filme continua exatamente o mesmo, uma trajetória simples que procura apenas entreter com suas doses de loucura.
Os onze minutos adicionais são distribuídos em pequenos pedaços de cenas que já vimos, com adições maiores apenas em flashbacks retratando o passado do Coringa e da Arlequina, muito embora cenas aguardadas pelos fãs (tal como o tapa do Coringa na Arlequina que vimos em vídeo dos bastidores) não tenham ido para essa versão do filme, também.
Mesmo com a versão estendida, Esquadrão Suicida ainda é um filme de roteiro simplório e que não agrega ao espectador, porém funciona como entretenimento e aponta direções interessantes ao Universo Estendido da DC, sem falar que as poucas cenas adicionais do Coringa – apenas mais dois minutos de cenas do personagem – deixam bem mais evidentes em qual direção estão levando o personagem e o que esperar dele.
Em alguns casos, a versão estendida pode transformar o filme da água para o vinho, porém isso não se aplicou a Esquadrão Suicida.
Revisado por: Bruna Vieira.