Vingadores: Guerra Infinita é um filme Marvel, mas que bebe muito da fonte da coragem do Pantera Negra. Filme liso, bem dirigido, montado e roteirizado. Diferente da primeira critica publicada pela minha amiga Carol Ferreira, discordo, Vingadores: Guerra Infinita tem um dos melhores finais que um filme de herói poderia ter.
Apesar do filme ter duas horas e trinta e seis minutos, ficamos focados no vilão Thanos na maior parte do tempo, afinal o vilão que só aparecia para dar umas caretas finalmente teve um filme só dele. Vingadores: Guerra Infinita mostra que finalmente a Marvel resolveu dar um tom sombrio aos seus filmes para simbolizar uma ameaça realmente ruim e sombria. A ideia de colocar todos os Vingadores para lutar contra um vilão cruel mas com motivação (que gerou até debates dentro do carro dos amigos que me deram carona na sessão realizada no Cinesystem Américas Shopping), marcaram com louvor o filme que é lançado no ano de 10 anos de filmes Marvel.
Alguns criticos apontaram o filme sendo longo ou por ter personagens demais como um problema… Não sei o que eles queriam, mas quando a Marvel afirmava que seria o seu filme mais ambicioso ela já mostrava que seria um filme cheio de herois, logo era mais fácil este tipo de critico ficar em casa. A ideia era, “o filme mesmo com este tanto de personagens funciona?” Ah meu amigo e como funciona, até mesmo o cabeça de teia tem papel importante na trama na luta contra o Thanos, ah e que cena protagonizada por Tony e Parker no final do filme, até agora pensando nela.
As filhas de Thanos, Gamora e Nebulosa tem papeis centrais na busca do Titã pelas Joias e são cenas de, digamos, tensas. O roteiro do filme se esforça para deixar tudo certinho, fazendo de tudo para o expectador não se perder, isso acompanhado de uma boa edição e direção competente. Resultado, filme enxuto. Guardiões da Galaxia, Wakanda, Thor, Viúva Negra, Pantera, Tony, Dr Estranho, todo mundo brilha. Visão, hum o Visão, complexado e fraco neste filme (não curti tanto) nada que desbanque o filme, por outro lado momentos muito complicados são visualizados.
No final da minha sessão, ao qual o Cinesystem convidou o Cabana do Leitor a assistir, ninguém aplaudiu, não porque ninguém gostou, mas porque ninguém acreditou no que aconteceu.