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Você conhece o cinema brasileiro?

Em comemoração de 125 anos, conheça as raízes e origens da sétima arte no país além de recomendações de grandes obras brasileiras para celebrar o mês do cinema nacional.

Beatriz CarvalhoMaria Fernanda SantanaWendy Stefani
Última Atualização: 26/06/2023 21:33
Beatriz Carvalho
Maria Fernanda Santana
Wendy Stefani
Publicado 26 de junho de 2023
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O cinema em si surgiu no final do século XIX e graças aos irmãos Lumière. Em 1895 eles inventaram um aparelho chamado cinematógrafo, e com eles se tornou possível a reprodução de pequenas filmagens em telas. Com essa invenção, salas de cinema foram construídas em toda a Europa.

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Poucos meses depois a tal invenção chegou ao Brasil e o cinema brasileiro teve como ponto de partida a sua primeira sessão, que foi realizada no Rio de Janeiro, em 1896, na Rua do Ouvidor, exibindo pequenos filmes que traziam filmagens de cidades da Europa.

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As primeiras filmagens começaram a surgir e foram feitas por Vittorio di Maio, Afonso Segreto e José Roberto Cunha Salles ainda na década de 1890. Considera-se que o primeiro filme gravado no Brasil foi Chegada do Trem em Petrópolis, em 1897. Trata-se de um curta-metragem e foca-se num movimento mundano, neste caso na chegada de um comboio a uma estação do município de Petrópolis.

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antonio pitanga festival de cinema de vassouras
Antonio Pitanga é um dos maiores atores do cinema brasileiro, no centro da imagem/ Festival de Cinema de Vassouras 2023.

Um dos responsáveis pelas primeiras filmagens feitas no Brasil Afonso Segreto, também era responsável pela aquisição de filmes para a exibição em um cinema do Rio de Janeiro. Em uma dessas viagens, ele trouxe uma filmadora ao Brasil e, quando chegou, gravou Uma Vista da Baía de Guanabara.

Essa gravação foi realizada em 19 de junho de 1898 e é por conta dela a data do Dia do Cinema Brasileiro. Muitas obras foram produzidas naquela época, e, consequentemente, tiveram mais de 800 exibições nas salas de cinema.

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Durante as décadas tivemos os filmes mudos, cantados, e as cidades com a maior quantidade de cinemas eram Manaus e Rio de Janeiro. A partir de 1910, o cinema nacional começou a entrar em concorrência com o cinema de Hollywood, e isso foi aumentando logo após a Primeira Guerra Mundial, quando os Estados Unidos estavam crescendo economicamente.

Embora o governo ainda explorasse o cinema nacional, em 1930 a entrada dos filmes estrangeiros foi facilitada e priorizada. Apesar de tudo, nesse mesmo ano surgiu uma produtora de filmes chamada Cinédia, que começou a produzir chanchadas. Esse gênero viveu até 1950.

raymundo de souza
Raymundo de Souza, protagonista do longa que levou o prêmio de melhor filme no Festival de Cinema de Vassouras 2023, Horizonte / Foto: Adriano Jabour pelo portal Cinerama.

As duas maiores correntes do cinema nacional foram o Cinema Novo e o Cinema Marginal. O primeiro se deu no final da década de 1950 e era caracterizado pelo seu estilo politizado e com críticas realizadas ao estado. Suas produções eram no objetivo de mostrar a pobreza e a desigualdade da população, incluindo a defesa da classe trabalhadora. As obras passaram a ser censuradas com o início da Ditadura Militar e outros tipos de obras não politizadas começaram a se priorizar, que foram as pornochanchadas.

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O Cinema Marginal foi outra corrente que foi censurada pela Ditadura Militar na década de 1960 e meados dos anos 1970. Com algumas características do Cinema Novo, como a denúncia da pobreza e a desigualdade brasileira, essa corrente foi caracterizada por seus filmes autorais e experimentais, que chamam a atenção para problemas e incoerências do Brasil dos anos mais violentos da Ditadura Militar (1964-1985).

Em 1969 tivemos o fenômeno no setor do cinema do Brasileiro, a criação da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme) nessa época teve-se a criação de filmes como “Dona Flor e seus Dois Maridos” (1976), de Bruno Barreto que teve recorde de público só superado em 2010, com “Tropa de Elite 2”, de José Padilha.

No mês do cinema brasileiro apresentamos uma lista de produções cinematográfica nacionais com obras clássicas e contemporâneas que valem a pena ver de novo ou pela primeira vez:

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  • Que horas ela volta?

O filme protagonizado pela atriz Regina Casé e a atriz coadjuvante Camila Márdila, teve sete troféus sendo estes de melhor longa-metragem de ficção e direção por Anna Muylaert. Com seu roteiro original ele apresenta a trajetória da pernambucana Val (Regina Casé) que se mudou para São Paulo com o propósito de melhorar a vida de sua filha Jéssica (Camila Mardila), nesta cidade ela se torna empregada de uma família de elite e permanece morando na casa de seus patrões, anos depois, a chegada de sua filha acaba gera tensão na casa e faz com que Val comece a questionar esse papel.

  • Hoje eu quero voltar sozinho

Com direção de Daniel Ribeiro, o filme apresenta uma trilha sonora e história harmoniosa trazendo  leveza e inocência ao mesmo tempo que traz reflexões. Ele desenvolve o relacionamento de uma forma muito tranquila, se aprofundando em uma temática muito importante quando conta a vida de Leonardo (Ghilherme Lobo), o estudante cego do ensino médio que está lutando por sua independência e lidando com a mãe superprotetora quando chega na cidade Gabriel (Fabio Audi), que faz ele repensar mais sobre seus sentimentos e sexualidade.

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  • O Auto da Compadecida
o auto da compadecida

A obra de Ariano Suassuna, escrita em 1955, virou mini-série e conseguiu uma das maiores audiências da TV Globo e com ela vimos a Literatura de cordel, sertão nordestino, folclore e religião. Este filme é popularmente classificado como um dos melhores filmes tendo uma história espetacular recheada de humor, cultura e críticas em especial para aqueles que estão sempre buscando alcançar benefícios pessoais através de barganhar e bajulações. Além disso, Mattheus Nachtergaele e Selton Mello, como João Grilo e Chicó, estabelecem uma química irresistível, trazendo fluidez na história, entretanto não podemos deixar de ressaltar que as produções cinematográficas da época não eram tão revolucionárias como vemos nos cinemas atuais, mas não deixa de ser um clássico.

  • Eduardo e Mônica

Neste filme vemos o  legado de Renato Russo em uma adaptação cinematográfica que carrega a essência de uma das músicas mais famosas da Legião Urbana. O filme contextualiza e propõe discussões sobre pautas da época, mas que ainda bem atuais, tudo isso sem perder a sensibilidade da história envolvendo o casal Alice Braga e Gabriel Leone. “Eduardo e Mônica” vai girar em torno dos encontros e desencontros de um jovem de 17 anos que ainda está aprendendo a viver, trazendo a imaturidade normal de sua idade e uma mulher mais velha que carrega as marcas de sua própria trajetória.

  • Cidade de Deus

Uma das maiores obras primas do cinema nacional e que mesmo após 20 anos ainda consegue mostrar impacto e relevância. O filme propõe reflexões sociais e raciais sérias  e mostra uma realidade chocante mas ao mesmo tempo embala o público com uma história e personagens cativantes. A trama gira em torno de Buscapé (Alexandre Rodrigues), um morador da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, que é apaixonado por fotografia e que desde pequeno foi um espectador da violência de sua realizada na época. Com um grande impacto internacional, o longa foi indicado ao Oscar nas categorias de melhor diretor, melhor roteiro adaptado, melhor fotografia e melhor edição.

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  • Bicho de sete cabeças (2000)

Bicho de sete cabeças, da diretora Laís Bodanzky, e inspirado no livro Canto dos Malditos, recebeu 46 prêmios e se tornou um importante filme para a luta antimanicomial por demonstrar muito fielmente as violências cometidas nos manicômios, sendo um ótimo objeto de compreensão que faz o telespectador criar uma empatia enorme pela causa. O filme conta a história real de Neto (espetacularmente interpretado por Rodrigo Santoro), que, após repetidas brigas com seu pai, é internado à força por este num manicômio, onde ele sofre diversos abusos – o filme possui cenas pesadíssimas. Neto tenta alertar seus pais, em suas rápidas visitas, sobre os horrores que ele está sofrendo, mas eles não acreditam nele. É um filme extremamente triste e difícil de assistir, porém é muito necessário que as pessoas o vejam e compreendam essa história que não é apenas do Neto, mas de muitos brasileiros que sofreram nos manicômios.

  • As Boas Maneiras

Da diretora Juliana Rojas, juntamente de Marco Dutra, esse filme é considerado do subgênero terror social ao usar da fantasia e de um suspense delicioso para fazer uma crítica refinada a temas como a discriminação e a desigualdade social, além do racismo velado. Ana (Marjorie Estiano), que está passando por um momento difícil após ter engravidado de um padre fora do noivado e ter sido deserdada pelo pai, passa a morar sozinha no Brooklyn e contrata a enfermeira Clara (Isabél Zuaa), uma mulher negra da periferia. O relacionamento delas evolui do profissional ao amoroso através de conversas, compreensões, e, por fim, o compartilhamento de um segredo.

  • Uma História de Amor e Fúria

A única animação da lista reúne, de uma forma épica, 4 períodos da história do Brasil a partir dos olhos de um guerreiro imortal que muda de corpos com o passar dos anos: Em 1566, o indigena Abeguar recebe poderes de imortalidade – a parte do filme desse período é voltada aos conflitos indígenas da época; em 1825, Abeguar se transforma em Manuel, um homem negro do Maranhão que vive com sua família e é constantemente oprimido pelos portugueses e pelo governo, decidindo, então, participar da revolta da Balaiada, em Caxias;  já em 1968, nosso guerreiro é Cau, que luta contra o regime militar; e, por fim, em 2096 (que dá título ao filme em ingles: Rio 2096), quando o mundo passa por uma crise ambiental, o jornalista JC luta pelo fim da desigualdade numa sociedade futuristica. Além de social, o filme também é uma história de amor, pois o protagonista sempre reencontra a mesma mulher, Janaína, o amor de sua vida ‘original’, em outros corpos.

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  • Raquel 1:1

O lançamento mais recente da lista, de 2022, Raquel 1:1 é um filme inteligente e de múltiplas interpretações que traz críticas feministas e até mesmo à religião, onde a traumatizada Raquel se muda para uma cidade extremamente religiosa e, junto de um grupo de meninas, tenta reescrever a bíblia, incomodadas pela maneira como algumas partes do livro foram escritas; até que seus vizinhos religiosos descobrem esse plano e elas sofrem ataques fortíssimos. Além disso, Raquel passa por diversas situações místicas e misteriosas que trazem ao filme uma atmosfera de suspense.

  • A Hora da Estrela.

Numa perfeita adaptação do livro A Hora da Estrela, da renomada Clarice Lispector, o filme, dirigido por Suzana Amaral e estrelado por Suzana Amaral, ambas excelentes, nos apresenta à Macabéa, uma jovem nordestina que se muda ao Rio de Janeiro e vive uma vida simples e neutra, sonhando com a felicidade e o amor. É um filme muito interessante, especialmente para os fãs da literatura, sendo um exemplo perfeito de como obras clássicas devem ser adaptadas, além de muito gostoso de se assistir. 

Viva o Cinema Brasileiro!

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