O ator Ray Fisher continua sua guerra pública com a DC Films e a Warner Bros, postando uma longa e forte declaração via Twitter na última quarta (13), confirmando que ele foi removido do elenco do próximo filme de super-herói The Flash.
Já nesta quinta (14), a WarnerMedia emitiu um comunicado – obtido pela EW – confirmando que está desligando o ator do projeto e mantendo acusados de racismo como executivos do estúdio, especificamente Geoff Johns.
“Como foi dito anteriormente, uma extensa investigação foi conduzida por um escritório de advocacia externo, liderado por um ex-juiz federal que garantiu à WarnerMedia que não havia impedimentos para a investigação. No verão passado, o Sr. Fisher teve a oportunidade de reprisar seu papel como Cyborg em The Flash. Dada a sua declaração de que ele não participará de nenhum filme associado ao Sr. Hamada, nossa produção está agora seguindo em frente. A Warner Bros. continua no negócio com Geoff Johns, que continua produzindo Stargirl, Batwoman, Doom Patrol, Superman & Lois, e Titãs para o estúdio, entre outros projetos.”
A presidente e CEO da empresa, Ann Sarnoff, também emitiu um comunicado defendendo Walter Hamada, executivo também acusado pelo ator. A companhia já apontou anteriormente que o executivo não estava no comando durante as filmagens (nem das refilmagens) de Liga da Justiça.
“Acredito em Walter Hamada e que ele não impediu ou interferiu na investigação”, disse Sarnoff. “Além disso, tenho total confiança no processo e descobertas da investigação. Walter é um líder respeitado, conhecido por seus colegas, colegas, e um homem de grande caráter e integridade. Como eu disse no recente anúncio de extensão do acordo de Walter, estou animado sobre onde ele está levando a DC Films e estou ansioso para trabalhar com ele e o resto da equipe para construir o Multiverso DC.”
A Warner, anteriormente, emitiu uma declaração dizendo que confirmava as denuncias de Fisher e que medidas de correção seriam tomadas.
“A investigação da WarnerMedia sobre o filme da Liga da Justiça foi concluída e medidas corretivas foram tomadas”, disse a empresa de mídia de propriedade da AT&T na última sexta (11). Além da declaração de Christy Haubegger, chefe de comunicações globais, a WarnerMedia não deu mais detalhes sobre o que essa ação é ou para quem ela foi direcionada. Mas pelo visto o único punido pela investigação foi próprio autor delas.