A terceira temporada da irresistível e viciante série Westworld, sentencia a HBO como a responsável por mais da metade de produções de TV com influência mundial. Praticamente o ‘Rei Midas’ do grupo Warner Media (anteriormente conhecido como Time Warner). Porém nem tudo são flores…
Posso observar algumas pessoas dizerem sobre essa nova temporada “nada haver a terceira temporada”, “nossa toda cinematográfica” ou “cadê os diálogos sobre a mente humana?”
Isto é legal de certo modo, pois tem muita gente que diz gostar de séries ‘complicadas’ para bancar o ser superior na cultura pop, quando na realidade está pessoa nem sabe o que está exatamente assistindo.
Parece que uma penca de gente não entendeu a proposta da série: Desde a primeira temporada era dito que o perigo dos anfritriões se rebelarem contra a humanidade era real, que isso era eminente e Ford (Anthony Hopkins) não só percebeu isso como deu gás para que isso acontecesse…
Aí a pessoa, depois de duas temporadas em que é praticamente tocado os sons das trombetas do apocalipse, diz que não gostou de algo que é dito que iria acontecer desde o princípio. Creio eu que estas pessoas nem viram as duas primeiras temporadas, já foram ver a terceira.
Westworld é uma série produzida com o intuito de questionar o uso excessivo da tecnologia, algo que grandes tecnocratas já cantam aos ventos…
A produção não iria ter todas as suas temporadas baseadas em um mundo de mentiras aonde mulheres eram estupradas a gosto dos seus hóspedes (talvez tenha gente com saudade dos estupros, não sei…), mas sim uma série que teve sua evolução natural dos seus principais personagens, saindo pro mundo exterior, como Platão conta a história do mito da caverna. Porém, a luz às vezes é tão forte que pode cegar, o que talvez tenha acontecido com Dolores (Evan Rachel Wood).
Quem crítica Westworld na sua terceira temporada (apesar de que nada é perfeito) é porque jamais entendeu nada do que a série quis transmitir.