A reinvenção de Jonathan Hickman da franquia X-Men continua com o lançamento de Powers of X #01, e se você esperava que a companheira de House of X #01 fosse um pouco mais leve que sua antecessora, você estava completamente errado. A edição (literalmente) aumenta o escopo da história de Hickman em graus exponenciais e, ao fazê-lo, confirma uma parte crucial da matemática em relação a quanto tempo a saga dos X-Men está sendo executada.
Esteja avisado: SPOILERS sobre Powers of X #01 a seguir!
O primeiro capítulo da saga estabelece quatro períodos de tempo separados que a história aparentemente cobrirá. A primeira é a época da juventude de Charles Xavier, quando ele tem a ideia de criar os X-Men. De lá, a trama salta por expoentes de dez anos, criando as três outras épocas que serão abordadas na HQ: os X-Men da atualidade; uma nova visão do futuro distópico visto em “Dias do Futuro Esquecido“; e uma nova era em um futuro ainda mais distante, onde um ser misterioso, denominado The Librarian, está tentando restaurar a população mutante dizimada por meio de uma consciência coletiva de mutantes criada por Nimrod.
Embora certamente haja muito a ser descompactado em cada um desses quatro períodos introduzidos, o destaque imediato é sem dúvida a chamada era X², que é descrita como o ‘Ano 10’ dos X-Men.
Isso mostra que, na versão de Hickman da linha do tempo da equipe, todas as sagas dos mutantes até hoje contadas nos quadrinhos – que se estende de 1963 a 2019 – apenas equivale a dez anos de tempo que passaram no Universo Marvel.
Isso é tudo para dizer: ‘Ano 10’ pode não ser de fato o período de tempo em que os X-Men estão ativos, mas sim por quanto tempo os clones mutantes de Sinistro foram colocados no mundo. Mas até que essa reviravolta seja revelada em edições posteriores, precisamos considerar a matemática de Hickman como real.