Segundo uma pesquisa da ESPN, em parceria com a Game Brasil, as mulheres representavam 52% do público em 2016. Pensar que game não é coisa de menina, literalmente, ficou para trás já que em eventos como a Campus Party, as mulheres representam 47%.
Ainda segundo os idealizadores da pesquisa, há uma forte tendência de as mulheres superarem os homens em eventos de tecnologia, e claro, nos jogos e campeonatos. Mesmo assim, apesar que a presença feminina nos games seja alta, o preconceito também acompanha esses números. Muito recentemente, as mulheres têm começado a conquistar espaço em meio a tanto machismo como é o caso da brasileira, Camila Natale e a canadense, Stephanie Harvey.
De acordo com a pro gamer de CS:GO, Camila Natale, “tanto os jogadores quanto os fãs do jogo são muito preconceituosos com as meninas jogando” e ainda completa “machismo tem em todo lugar, independente do país”.
Vale lembrar, os casos vergonhosos que as equipes brasileiras principalmente de League of Legends passaram com o começo da popularização do game no Brasil: As equipes recusavam a presença de mulheres na equipe e afirmavam que ia contra as diretrizes da Riot. Por fim, a Riot se posicionou e mostrou que tudo não passava de uma grande mentira.
Então, se você tem o hábito de achar que uma garota não joga bem, é porque com certeza ela joga melhor que você…
Times Mistos
As jogadoras, profissionais ou não, reclamam dos times brasileiros de não acompanharem os movimentos gringos. A separação de times masculinos e femininos não faz sentido quando no exterior, todos jogam juntos, meninos e meninas. Por se tratar de um esporte eletrônico, a lógica da separação por gênero perde ainda mais força.