A Bienal ligou o f*da-se neste domingo (1) junto de Mark Manson e dos integrantes do Sensacionalista. O autor de A Sutil Arte de Ligar o Foda-se e Fodeu Geral comentou sobre a filosofia empregada em seus livros e levou a sério a hashtag #SemFiltro proposta pelo evento.
O bate-papo começou com Mark compartilhando suas experiências de viagens pelo mundo e da época que morou no Brasil, onde conheceu sua esposa. Ele destacou que os brasileiros são mais relaxados (no bom sentido), mais bem-humorados e de bem com a vida, diferente da maioria dos estrangeiros.
“Muitas pessoas, quando estão desesperadas, querem ligar o foda-se” comentou o autor.
Ao longo do encontro, o autor foi questionado sobre a carta que ele escreveu para o Brasil. Após gargalhar por alguns segundos, o convidado revelou que a sua intenção foi dar um pequeno sermão, como se faz em família. Ele também escreveu para seu país de origem.
Mark Manson não se considera uma pessoa especial. Ele evidenciou que não possui todas as respostas. Para ele, todas as coisas conquistadas com o sucesso são passageiras.
Além de falar sobre seus dois livros, o autor prometeu um terceiro título com tema amor, que deve sair em breve. Ele já chegou a ser divulgado como autopublicação em seu site, mas agora será lançado através de editora tradicional e pode chegar ao Brasil no ano que vem.
Confessando que odeia O Segredo, ele disse que não considera seus livros como autoajuda e que, inclusive, acha o termo cafona. Para o autor, suas palavras são sobre como lidar com a dor, já que poucos falam sobre isso, e mostrar que a positividade não funciona para todo mundo.
“Acho que o título autoajuda é muito cafona”