Primeiro antes de começar, digo que não sou crítico de cinema, meu amigo e que trabalha aqui no site, Diego Lanza, seria uma pessoa mais qualificada para isso, porém o menino não para e não teve tempo de continuar com tanto impeto as suas críticas conosco. Segundo que não li até hoje O Hobbit. Nossa colunista, Graziela Ferreira, neste quesito é bem mais qualificada que eu, pois leu não só o Hobbit mas também o Senhor dos Anéis e clicando aqui você pode conferir uma pré analise do filme que ela escreveu, mais fazendo contraposição com os acontecimentos dos dois filmes anteriores e uma o que esperar da terceira parte do longa. Não ter lido o livro, não me desqualifica a comentar sobre o filme, justamente pela ideia de que como podemos ver na analise da Graziela, ambos possuem diferenças enormemente significativas, quase sendo uma outra visão sobre o livro pelo qual se baseia. Não sendo um crítico profissional, acho que também não me torna menos apto, pois será uma analise emotiva (sim, não tenho vergonha de dizer) pois como simples amante dos filmes, posso ver as coisas com o coração mais aberto.
Não posso deixar de dizer o quanto este filme foi muito sentimental, muitos amigos importantes partem, velhos amigos reaparecem e Smaug, vai deixar muitas saudades. Thorin Escudo de Carvalho, permanece preso a sua ambição, dado que já se apresentava desde o fim da Desolação de Smaug, sua ambição o cega a tal ponto que o faz esquecer até mesmo quem sempre o apoiou, tomando decisões que contrariam até mesmo a palavra de um Rei (tendo em vista que a palavra sempre foi uma moeda de troca poderosa na terra-média), enquanto isso Smaug avança pela Cidade do Lago causando morte e sofrimento. Smaug de cara foi o personagem que mais gostei, o dragão mais gracioso que já vi em qualquer película seja em série ou filme. Sobreviventes desta batalha foram para a montanha, que escudo de Carvalho tomou para sí, nisso o exercito elfo, comandado por Tranduil, veio em busca de uma certa riqueza que está dentro da montanha. Tudo se resume a “Direito de cada Povo”. Tranduil e Bart, vão até Thorin propor um acordo para a divisão das riquezas da montanha. Então o dialogo:
“Você quer paz ou guerra?”
“Guerra”
Porém as forças do Senhor do Escuro marcham para aniquilar, a todos, formando os cinco exércitos:
– Elfos
– Anões
– Homens – pessoas da cidade do lago que não são guerreiros, mais sabe como é né….
– 2 exércitos de Orcs
Conforme o Peter nos prometeu, temos 45 minutos de guerra (muito bem filmadas) temos mortes, mais é uma guerra, em uma guerra as pessoas de fato morrem, em poucos momentos você ver uma ou outra cena engraçada, isso suaviza as mortes dos figurantes (rs). Bilbo no meio disso tudo ainda tenta salvar Thorin da sua ambição e isso lhe custa durante certo tempo uma coisa, muito levada a sério na terra-média “amizade”. É um filme muito sentimental, pois apela a isso. Muitas lutas individuais brilham no longa. O revanchismo entre Elfos e Anões está declaradamente perfeito. Tauriel tem momentos muito importantes e decisivos para que o filme tivesse um belo ápice. Legolas sendo Legolas, fazendo jogadas e coisas que desafiam a gravidade e a logica humana e Saruman já aparenta o seu conchavo com o Sauron. Temos uma aparição de Hugo Weaving “sempre bem vida” e Cate Blanchett, literalmente brilhando para salvar Gandalf. temos algumas coisas que ficaram sem uma explicação, porém este comentário que li em um determinado site que dizia que o longa deixou pontas soltas, resume muito bem, tudo oque não teve uma explicação clara.
Spoiler: Se Não Quer Spoiler, ignore está imagem abaixo e parta para o último paragrafo
O Filme é um espetáculo e incrivelmente bem feito. Não queria que fosse uma ultima jornada na terra média, talvez ainda teremos algo sobre “O Silmarillion”, mas conforme dito aqui, a Warner ainda precisa adquirir os direitos para a produção futura do mesmo e ninguém ia reclamar se conseguisse desde que o Peter, continue como diretor.
“Uma ultima vez, uma última viagem para a terra-média e quando aceitei o convite, não queria mais voltar.”